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Foto: Canva
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As quatro jornadas da inovação na economia digital

As APIs são componentes vitais de agregação de valor, agilidade e velocidade quando se trata de transformação digital. Lucas Tempestini, Head de Marketing da Sensedia, explica como elas entram em todas as jornadas

Por The Shift Marketing Services*  |  21/08/2023

Na economia digitalo processo de transformação das empresas passa invariavelmente por quatro jornadas, ou pilares, que, na prática, podem ser definidas como metas ou objetivos que norteiam a condução de iniciativas digitais de uma companhia. “Uma empresa pode estar em várias jornadas ao mesmo tempo, com diferentes motivadores, e sua estratégia de negócios e de APIs pode se encaixar em todas”, explica Lucas Tempestini, Head de Marketing na Sensedia.

Enquanto duas se focam no ecossistema de clientes e parceiros, as outras duas estabelecem as bases tecnológicas que permitem a integração e a interoperabilidade das ofertas de serviços e produtos digitais. Na soma, a experiência de todos os stakeholders é fluida, garantindo a expansão da receita e a geração de novos modelos de negócios.

As jornadas, com detalhes

Experiências Digitais

Nessa jornada as empresas estão buscando melhorar o desempenho, o monitoramento, a entrega e a eficiência de seus canais digitais, como aplicativos, chatbots, sites e outros. Essa estratégia se concentra na criação dos canais e experiências dos clientes internamente, utilizando suas próprias equipes de desenvolvimento. As APIs são um componente fundamental de integração, trazendo agilidade para gerar novas experiências digitais e estabelecer novos pontos de contato.

“Um exemplo é de uma rede de farmácias, que começou com a criação urgente de um app para os clientes, mas que se expandiu depois para criar novas experiências digitais. A companhia desenvolveu uma infinidade de experiências digitais diferentes, como sites, e-commerce, lojas físicas, chatbots, todas consumindo um mesmo conjunto de APIs”, conta Tempestini,

Ecossistema de Parceiros

As empresas estão mirando na expansão do seu modelo de negócios por meio de outras companhias e x-techs. Para que isso aconteça, precisam oferecer uma maneira escalável e sem atritos para integrar novos parceiros de forma simples e rápida. O intuito é gerar valor para os clientes e inovar por meio do ecossistema. As APIs garantem que a conexão entre toda a cadeia de valor – fornecedores, parceiros e clientes – seja ágil e descomplicada. A ideia é estabelecer novas conexões de impacto para o negócio em dias, e não meses.

“O Banco Topázio, por exemplo, decidiu usar as APIs para levar seus serviços às fintechs, como um recurso novo a ser oferecido por elas a seus clientes. Por intermédio das fintechs, o banco chegou a novos clientes que não chegaria por meios convencionais. Com uma rede composta por mais de 70 fintechs parceiras, o banco saltou de 120 para 65 mil contratos por mês”, conta Tempestini. “É preciso olhar para a API como um ativo do negócio, e não da tecnologia”. É uma monetização indireta da API, que gera um fluxo de receita completamente novo.

Open Innovation

Nesse caso, as empresas estão procurando se posicionar como plataformas, buscando uma implementação rápida, segura e confiável de alguma vertente de Open Finance, por exemplo, ou indo além e explorando modelos de negócios totalmente novos com base em APIs Abertas, atuando como conectoras de diferentes partes de um ecossistema, de forma Open.

Arquitetura Ágil e Modernização de Legados

Uma arquitetura ágil e mais moderna é fundamental para todas as estratégias digitais, pois permite que as empresas testem mais e mais rapidamente, executem novas iniciativas, repitam e aprimorem. Isso permite que as empresas sejam “preparadas para o futuro”, sendo capazes de adotar novas tendências e tecnologias que as manterão no ritmo da concorrência, não importa de onde elas venham.

A adoção da arquitetura ágil em empresas que estão fazendo a transformação para um modelo digital, permite aproveitar o valor dos investimentos em sistemas legados complexos e pode ajudar a melhorar sua eficiência operacional, reduzir custos e aprimorar o desempenho geral dos negócios

Como pensar em jornadas

“A nossa experiência mostra que a arquitetura ágil e modernização de legados é um pilar fundamental para que as outras três aconteçam. Depois que os clientes começam a trabalhar com APIs, aparece imediatamente o desejo de ter uma arquitetura mais ágil, para entregar mais projetos em menos tempo e conseguir atender as demandas que chegam do time de negócios”, diz Tempestini.

A arquitetura ágil é, portanto, uma jornada que deveria preceder as outras, porque serve como fundação para tudo o que virá depois. “A gente diz que tem três coisas certas no mundo: a morte, os impostos, e a mudança. A única certeza é que daqui a uma semana, tudo pode ser diferente”, brinca Tempestini. “Se você tem uma arquitetura ágil, ou está modernizando o seu legado, vai poder adotar novas tecnologias, lançar projetos mais rápido e estar preparado para as incertezas do futuro. Porque um dos principais ganhos é conseguir fazer mais coisas em menos tempo, rearranjando as APIs”, completa

“Pensar em governança é fundamental para todas as jornadas”, diz Tempestini. Nesse item, a ideia que impera é a da governança adaptativa – que estabelece diferentes graus e instâncias de governança, dependendo da criticidade da API. Com isso, as empresas conseguem ter mecanismos diferentes de governança em cada jornada – para garantir o mapeamento das APIs, o reúso de valor, sem retrabalho – que vão apoiar a inovação ao invés de ser percebidos como um impeditivo ou desacelerador. Com um catálogo de APIs, por exemplo, diz Tempestini, torna-se fácil a descoberta de APIs preexistentes por parceiros ou até pelas equipes, evitando que se desenvolva uma API que já existe.

“Quando se trata de plataformas abertas, é importante ter em mente que elas oferecem benefícios gigantescos, mas também podem trazer riscos. É importante ter uma estratégia de governança para garantir que os benefícios sejam maximizados e os riscos minimizados. Além disso, é importante ter um time de desenvolvimento que possa garantir a governança e um comitê maior para garantir as melhores práticas”, explica Tempestini.

As quatro jornadas, na prática

Melhor que falar sobre as quatro jornadas, é demonstrar. Durante o APIX 2023, o maior evento global da economia das APIs, criado pela Sensedia, empresas e especialistas nacionais e internacionais se reuniram para falar sobre as quatro jornadas e seu impacto na economia. Criamos uma playlist com vídeos de quatro dessas conversas, gravadas durante o evento, para que você possa ver (ou rever) com sua equipe e aproveitar todos os insights. Confira abaixo:

1- Experiências Digitais:

Renata Marques, CIO Latin America na Natura &Co, conta como a companhia usa APIs para conectar consultoras e consumidoras a novas e prósperas experiências.

2- Ecossistema de parceiros:

Nesse painel, Daniela Zanfolin Monteiro, CIO na Rodobens;  Eduarda Jorge Davidovic, Head de Innovation na Elo; Karine Chaves, CTO na Junto Seguros; Natalia Cruz, Head de Open Finance na Sensedia, explicam por que a integração do ecossistema é fator crítico de transformação digital nas empresas modernas.

3- Open Innovation:

Karen Machado, Executive Manager no Banco do Brasil; Raquel Ximenes, Open Banking Manager no Banco do Nordeste; Roberto Hengist, Executivo de Tecnologia; e Fábio Rosato, Diretor de Indústria e Serviços Profissionais na Sensedia, contam por que o Open Business é o novo normal dos negócios, e como implementar essa estratégia.

4- Arquitetura Ágil e Modernização do Legado:

O modelo ágil está criando novas oportunidades de negócios. Antonio Nobrega, CIO na JCA Holding; Daniela Gonçalves, CIO na Petros; Rodrigo Gonçalves, Diretor de Tecnologia e Inovação na uisa; e Adilson Cavati, Diretor Executivo de Negócios na Sensedia, explicam como ele acelera a produtividade.

Quer rever o APIX 2023 completo? No canal da Sensedia, no YouTube, você pode conferir todos os painéis e apresentações e ficar em dia com a economia das APIs.

SOBRE ESTE CONTEÚDO

(*) Conteúdo produzido em parceria com a Sensedia, pelo programa de Marketing Services da The Shift. A Sensedia é líder no mercado de APIs, oferecendo soluções de integração e consultoria a grandes empresas no Brasil e no mundo, em uma variedade de setores. Seu portfólio, além de uma plataforma API Management, inclui Adaptive Governance, Events Hub, Service Mesh, Cloud Connectors e equipes estratégicas de Professional Services.