s
Imagem: Canva
BRANDED CONTENT

Por que adotar estratégias de API como Produto?

No momento em que os ecossistemas interconectados ganham importância, a criação de produtos a partir do "empacotamento" de serviços em APIs abre oportunidades de gerar receitas em mercados adjacentes

Por The Shift Marketing Services*  |  06/03/2023

Quando falamos sobre a Economia das APIs (API Economy), o que está em evidência são estruturas de negócios digitais onde as APIs (Application Program Interface) são o canal de distribuição de produtos e serviços entre empresas e seus clientes (B2C) ou entre diferentes empresas associadas a um determinado ecossistema (B2B).

No mercado financeiro, vivemos uma verdadeira revolução, por conta do Open Finance. Ele permite embutir e estender o alcance dos serviços financeiros, usando as APIs como pontes. As APIs abertas são importantes para a troca de informações entre bancos e terceiros, o que resulta em maior competitividade, carteiras mais robustas e maior adaptabilidade às mudanças. Elas facilitam a integração dos diferentes players do ecossistema, sejam eles instituições bancárias e financeiras ou empresas de varejo, por exemplo. Estas últimas, ampliam seus negócios ao oferecer, elas mesmas, serviços e produtos financeiros para sua base de clientes.

A Economia das APIs ganha ainda mais importância quando pensamos nas APIs como produto. Elas são uma oportunidade de negócio.

“API como Produto é um conjunto de serviços de uma empresa, expostos a outra empresa para haver uma integração”, explica Mayra Rodríguez, líder de soluções da Sensedia para Latam. A integração com terceiros através da exposição de APIs permite a criação de novos negócios e oportunidades de colaboração.

Uma estratégia de API como produto pode oferecer uma ampla gama de oportunidades para o mercado financeiro, incluindo integração com sistemas existentes, expansão de serviços financeiros, melhoria da experiência do usuário, monetização de dados financeiros, colaboração com outras empresas e maior agilidade.

Para quem adota, a estratégia de API como produto é uma forma rápida de atender exigências dos clientes, com produtos que não fazem parte do seu core business. Assim, a inovação é gerada de maneira mais rápida.

Musculatura para competir

Qualquer empresa, em uma economia digital e conectada, precisa lembrar que a concorrência é global. Na América Latina, mais e mais empresas dos EUA e Europa chegam para pegar um pedaço desse mercado gigantesco. Ter uma estratégia de API como produto reduz o tempo de desenvolvimento e lançamento de um novo serviço, ou seja, o time-to-market é melhorado, e suas defesas contra a concorrência também.

A API como produto ajuda a empresa a se adaptar às necessidades de clientes e mercados em constante mudança. Além disso, é importante lembrar que APIs viabilizam a troca de informações e as transações, portanto a integração com terceiros também é uma vantagem para gerar ofertas de mercado mais sólidas e fortalecer produtos e serviços.

9 ideias para monetizar suas APIs

A monetização de APIs é uma forma de gerar receita com a tecnologia. Existem várias maneiras pelas quais os bancos e outras empresas financeiras podem “ganhar dinheiro” com suas APIs. Sugerimos dez, abaixo:

  1. Integração com sistemas existentes: APIs podem ajudar as instituições financeiras a integrar seus sistemas existentes com outros sistemas e aplicativos de terceiros, permitindo que elas ofereçam serviços mais abrangentes aos seus clientes.
  2. Expansão dos serviços financeiros: as APIs podem ajudar as instituições financeiras a expandir seus serviços financeiros, permitindo que elas ofereçam novos produtos e serviços, como pagamentos móveis, empréstimos P2P, investimentos automatizados e gerenciamento financeiro pessoal.
  3. Melhoria da experiência do usuário: as APIs podem melhorar a experiência do usuário ao permitir que os clientes acessem informações financeiras em tempo real, realizem transações de forma rápida e segura e gerenciem suas finanças em diferentes dispositivos e plataformas.
  4. Monetização de dados financeiros: as APIs podem ser usadas para monetizar dados financeiros por meio de serviços como análise de dados, previsão de tendências financeiras e relatórios personalizados.
  5. Colaboração com outras empresas: as APIs podem permitir que as instituições financeiras colaborem com empresas de outro setor como varejo, fintechs e startups, permitindo que elas ofereçam serviços financeiros em conjunto ou integrem serviços financeiros em aplicativos e plataformas existentes.
  6. Taxas de uso: os bancos podem cobrar uma taxa por cada transação ou serviço usado por meio de sua API.
  7. Planos de assinatura: oferecem diferentes níveis de acesso às suas APIs por meio de planos de assinatura, com preços e serviços diferenciados.
  8. Compartilhamento de dados: possibilidade de vender acesso aos seus dados por meio de suas APIs para outras empresas e organizações.
  9. Comissões: podem cobrar uma comissão por cada transação realizada por meio de sua API, principalmente se o serviço for relacionado a pagamentos.

SOBRE ESTE CONTEÚDO

(*) Conteúdo produzido em parceria com a Sensedia, pelo programa de Marketing Services da The Shift. A Sensedia é líder no mercado de APIs, oferecendo soluções de integração e consultoria a grandes empresas no Brasil e no mundo, em uma variedade de setores. Seu portfólio, além de uma plataforma API Management, inclui Adaptive Governance, Events Hub, Service Mesh, Cloud Connectors e equipes estratégicas de Professional Services.

Por que adotar estratégias de API como Produto?

BRANDED CONTENT

Por que adotar estratégias de API como Produto?

No momento em que os ecossistemas interconectados ganham importância, a criação de produtos a partir do "empacotamento" de serviços em APIs abre oportunidades de gerar receitas em mercados adjacentes

Por The Shift Marketing Services*
15 visões sobre o próximo nível das empresas digitais

BRANDED CONTENT

15 visões sobre o próximo nível das empresas digitais

Em cinco episódios, 15 protagonistas da economia digital analisam e explicam os impactos das novas tecnologias na transformação das finanças, varejo, indústria e saúde.

Por The Shift Marketing Services *
Por que as empresas precisam entender a hiperconectividade

BRANDED CONTENT

Por que as empresas precisam entender a hiperconectividade

O 5G habilita um amplo espectro de conexões, entre pessoas, entre máquinas e entre máquinas e pessoas. Pesquisa da KPMG com empresas brasileiras mostra que 71% delas pretende investir em 5G associada a alguma atividade de negócios.

Por Silvia Bassi - especial para Empresas Líquidas
IoT promete ser o coração da transformação digital

BRANDED CONTENT

IoT promete ser o coração da transformação digital

Até 2030, a Internet das Coisas poderá gerar entre US$ 5,5 trilhões e US$ 12,6 trilhões, globalmente, incluindo o valor capturado de consumidores e clientes de produtos e serviços.

Por Cristina De Luca, especial para Empresas Líquidas
CIOs têm nova tarefa: escalar a cultura digital

BRANDED CONTENT

CIOs têm nova tarefa: escalar a cultura digital

Acelerar a transformação digital requer novas habilidades digitais, não apenas em TI, mas em todas as funções organizacionais.

Por Cristina De Luca, especial para Empresas Líquidas
Com Edge Computing, as fronteiras dos dados se expandem

BRANDED CONTENT

Com Edge Computing, as fronteiras dos dados se expandem

Descentralização e expansão da geração de inteligência com dados são marcas da computação de borda, favorecendo um cenário de hiperautomação e hiperconectividade

Por The Shift Marketing