Quando apresentaram em janeiro o projeto Sentinel, um sistema de alerta em tempo real capaz de detectar e rastrear um vírus antes que ele se espalhasse a ponto de tornar-se uma pandemia, os pesquisadores de doenças infecciosas, Pardis Sabeti e Christian Happi, ainda podiam manter proximidade no palco da TED.
O Sentinel, que faz parte da iniciativa Audacious Project, do TED, para investir em projetos de impacto global, prevê o uso de tecnologias disruptivas de edição genética, como CRISPR, para literalmente diagnosticar qualquer tipo de vírus, mesmo desconhecido, e de coisas muito simples, como tiras de papel que podem ser usadas pelos profissionais de saúde para testar uma pessoa em uma hora.
Sentinel se apoia em 3 pilares: Detect, Connect, Empower. O que basicamente quer dizer não só detectar o problema mas também disseminar rapidamente as descobertas por todas as redes de saúde, hospitais e países usando tecnologias de cloud e mobilidade, e treinar um contingente gigante de profissionais de saúde para atacar qualquer crise.
O problema: o tempo para chegar a tudo isso, na expectativa dos dois cientistas, em janeiro, era de cinco anos. Nesse vídeo, ambos são entrevistados no início de abril, agora já no meio da pandemia, e contam como estão acelerando o Sentinel na África. Vale assistir também a apresentação de Pardis no TEDWomen 2015, explicando como brigar contra um vírus mortal, da sua experiência de ter combatido o outbreak de Ebola na África em 2014.
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