s
Crédito: Ivan Samkov
TENDÊNCIAS

Trabalho em casa: os escritórios vão morrer?

A possibilidade de que o trabalho remoto se torne um modelo, muito mais do que uma solução emergencial para a pandemia do Covid-19, é uma ideia amarga para o mercado imobiliário

O aviso partiu da OMSo coronavírus pode permanecer entre nós para sempre. Precisaremos aprender a conviver com ele. O que inclui manter distância física de aproximadamente 2 metros para qualquer outra pessoa em áreas de convívio social, como os ambientes de trabalho. Quem pode – como Facebook, Google, e aqui a XP Investimentos e a Zee Dog – decidiu estender o home office até o fim do ano. Ou para sempre, como anunciou o Twitter. Prematuro? Talvez. Certo mesmo é que no novo normal a presença nos escritórios será a exceção, determinada pela função ou pela ocasião (até o excesso de reuniões estará em xeque).

É o fim dos escritórioscomo já chegaram a afirmar? Definitivamente, não. Mas, seguramente, o fim dos espaços exíguos entre mesas e cadeiras. O formato de escritório em plano aberto tornou-se subitamente mais arriscado do que revolucionário. Teremos, talvez, a volta das baias e das salas individuais. E das amplas salas de reunião. O que pode levar a aumento de área física, em vez de redução. Ou a um melhor aproveitamento de áreas existentes e cancelamento dos planos de expansão. Cenários que têm embalado a reestruturação do mercado imobiliário corporativo, inclusive aqui no Brasil.

Uma pesquisa realizada pela PwC apontou que um quarto dos CFOs das empresas já estava pensando em cortar boa parte de seus contratos de escritórios. O Selectors Guild, cujos membros ajudam as companhias a alugar espaços em novos edifícios, informou que metade das buscas por escritórios nos Estados unidos havia sido congelada, desde a chegada da pandemia.

Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.

Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.

É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.

Inovação interrompida: por que congelar é um erro estratégico

Inovação

Inovação interrompida: por que congelar é um erro estratégico

Quando a inovação para, o futuro trava. Veja como as empresas podem crescer, mesmo com orçamentos apertados, sem abrir mão do novo

Indústria na mira: 71% dos ataques cibernéticos visam paralisar operações

Segurança

Indústria na mira: 71% dos ataques cibernéticos visam paralisar oper...

O novo relatório da Honeywell revela uma escalada alarmante nos ataques cibernéticos a ambientes industriais, com foco principalmente no setor de energia

A nova corrida das fintechs: conta principal, dados e monetização

Tendências

A nova corrida das fintechs: conta principal, dados e monetização

O mercado de fintechs entra em uma nova fase, onde eficiência, tecnologia e primazia da conta são os motores do crescimento sustentável até 2030

IA no organograma: os novos cidadãos corporativos das empresas

Inteligência Artificial

IA no organograma: os novos cidadãos corporativos das empresas

Agentes de IA já dividem tarefas com humanos e exigem novas estruturas de trabalho, gestão e confiança nas organizações

Brasil acelera na adoção de IA: 61% dos CEOs já usam agentes inteligentes

Inteligência Artificial

Brasil acelera na adoção de IA: 61% dos CEOs já usam agentes inteli...

Estudo do IBM Institute for Business Value mostra que os líderes brasileiros estão à frente da média global no uso de Inteligência Artificial, reconfigurando estratégias, processos e culturas para não ficarem para trás

A nova elite do trabalho: quem domina IA ganha 56% mais e avança mais rápido na carreira

Tendências

A nova elite do trabalho: quem domina IA ganha 56% mais e avança mais...

Relatório global da PwC mostra que a IA está elevando a demanda, os salários e a complexidade dos empregos com alta exposição à tecnologia – mas também alerta para o risco crescente da desigualdade de competências