Em um país dependente do transporte rodoviário, o preço do diesel é uma preocupação nacional. Tanto que um possível desabastecimento do produto colocaria em risco a economia brasileira, com consequências na produção de alimentos e na inflação. O peso dos combustíveis na logística e, consequentemente, na Economia é relevante. Por isso, iniciativas governamentais e empresariais tentam atacar o problema, inclusive com tecnologia e inovação. Um exemplo é a logfintech Gasola - criada logo após a pandemia -, que ajuda a solucionar essa dor do setor de transportes ao digitalizar a relação entre os postos de combustíveis e as transportadoras.
“O diesel tem um dos maiores impactos na inflação do país. O seu aumento eleva o custo da transportadora, que gera aumento nos custos da indústria e, consequentemente, no dos produtos para os consumidores finais. Tudo o que pudermos fazer para que as transportadoras reduzam o custo do combustível terá um impacto na inflação do país”, comenta o CEO e fundador da Gasola, Ricardo Lerner. Anteriormente, ele fez carreira na Ambev e passou por "todas as áreas de logística de uma empresa grande", quando se deu conta das várias demandas existentes e das oportunidades de inovação. A ideia de fundar a logfintech surgiu quando decidiu trabalhar com o setor de combustíveis "porque o maior custo de logística é o transporte e o maior custo de transporte é combustível".
Lerner fez o cálculo certo. De acordo com a Associação Nacional do Transporte de Carga e Logística (NTC&Logística), no setor de transporte terrestre, o combustível é um dos maiores custos e o diesel é o insumo mais utilizado nas operações de transporte de carga. Neste sentido, a participação do diesel no valor do frete é, em média, cerca de 35%, chegando aos 50% no caso dos caminhoneiros autônomos.
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