O aumento da população global, o crescimento econômico e o aquecimento gradual do planeta têm empurrado o consumo de energia para as alturas. As vendas de sistemas de ar condicionado também. A projeção é que esse mercado cresça a uma taxa composta de 5,5% este ano, com vendas globais de 48,6 milhões de unidades. Só que em vez de simplesmente vender os aparelhos, as empresas poderiam oferecer um pacote no modelo de servitização que, de acordo com artigo do Fórum Econômico Mundial, poderia ajudar a reduzir as emissões de CO2.
Um relatório da Agência Internacional de Energia aponta que a eficiência no uso final de energia por si só poderia gerar 35% da economia cumulativa de CO2 até 2050, necessária para cumprir as metas climáticas do Acordo de Paris.
A servitização é o movimento das empresas de agregar valor a seus produtos e oferecer serviços relacionados a eles. A empresa fornece soluções produto-serviço, em vez de apenas vender o produto. Nesse modelo de negócios, as empresas de ar condicionado poderiam investir em eficiência energética para impulsionar a economia de baixo carbono.
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