s
Crédito: (Pixabay/geralt)
STARTUPS

Quando o bootstrapping vale a pena

Crescer a empresa com capital próprio é arriscado, mas dá mais liberdade para os fundadores e mantém o Equity intacto.

Uma hora os fundadores de uma startup vão se deparar com a seguinte questão: receber investimento ou optar pelo bootstrapping? Cada opção tem seus prós e contras. Então, a decisão depende de como o empreendedor quer construir seu negócio. Em 2021, a escolha por fomentar uma empresa com capital próprio ganhou destaque após a venda do Mailchimp por US$ 12 bilhões para a Intuit, já que a companhia de Atlanta nunca recebeu aportes. Esse exit é a prova que é possível criar um negócio grande, valioso e tecnológico sem recorrer ao Venture Capital.

Na zoologia das startups, são chamadas de Bear as empresas que valorizam sua independência, seguem a rota do bootstrapping e evitam grana de VCs. Escolher esse caminho dificulta a vida do empreendedor, mas pode fazer os fundadores ficarem muito ricos caso tudo dê certo. De acordo com o “Mapeamento do Ecossistema Brasileiro de Startups 2021”, da Associação Brasileira de Startups (Abstartups), 17,8% das startups brasileiras já realizaram bootstrapping, mas não receberam investimento do mercado. A maioria (64,8%) das empresas de tecnologia do país ainda não participaram de rodadas de captação.

O bootstrapping traz diversos riscos, mas, segundo fundadores ouvidos pelo Business Insider, esse formato possui alguns benefícios principais: a possibilidade de manter o foco no cliente e ter o controle e a propriedade majoritária da empresa sem ter que lidar com uma série de investidores focados no retorno de capital. Resumindo, usar o capital próprio na companhia dá mais liberdade.

Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.

Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.

É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.

Startup brasileira é premiada no SXSW na categoria de cidades inteligentes

Startups

Startup brasileira é premiada no SXSW na categoria de cidades intelig...

Plataforma AMA conecta e remunera vizinhos em torno de programas de educação ambiental, limpeza e zeladoria urbana, logística reversa, fazendas urbanas e compostagem

Por Sheila Zabeu
O mapa das empresas de Machine Learning, IA e Dados em 2023

Inteligência Artificial

O mapa das empresas de Machine Learning, IA e Dados em 2023

O mundo das startups de Inteligência Artificial é vasto. Matt Turck, da FirstMark, identificou 1416 no seu “2023 MAD (ML/AI/Data) Landscape", incluindo startups muito jovens.

2022 custou muito caro às DeFi

Blockchain

2022 custou muito caro às DeFi

A criptoeconomia passou por poucas e boas em 2022, com o desfalque do "Inverno cripto" e o recordes cada vez maiores de ataques hackers. Ainda identificaram um Calcanhar de Aquiles: a vulnerabilidade dos protocolos de transporte entre block...

Para as startups, onde tem vontade, tem dinheiro?

Startups

Para as startups, onde tem vontade, tem dinheiro?

Cinco "feras" da comunidade de empreendedorismo da América Latina se juntam para explicar como funciona a cabeça dos VCs e como levantar dinheiro para startups em 2023

Cogumelado: funghi-based é outra alternativa para a carne

Startups

Cogumelado: funghi-based é outra alternativa para a carne

Com produtos enlatados, hambúrguer e linguiça de cogumelo, a foodtech Cogumelado quer trazer uma boa experiência para quem busca comer menos carne.

Alinhadas com o ESG, startups de impacto querem solucionar problemas

Startups

Alinhadas com o ESG, startups de impacto querem solucionar problemas

O ecossistema brasileiro de startups de impacto está ganhando forma. As soluções podem ajudar empresas a atingirem as metas ESG e governos a lidarem com questões socioambientais