A impressão que se tem é a de estar lendo um dos livros do historiador Yuval Noah Harari. Mas são só artigos técnicos. E de engenheiros, que sempre defenderam o lema de que se algo pode ser feito, deve ser feito. Com a Covid-19 e as iniciativas de rastreamento em massa, a ficha caiu, e a preocupação com o crescimento do dataísmo e questões práticas subjacentes, como vigilância crescente, manipulação algorítmica e longevidade das soluções de automação, bateu forte. Quem vigiará os vigias, perguntam. E como reconstruir confiança na tecnologia?
Os olhares dos técnicos estão voltados para a Computação Pervasiva. Aquela ubíqua, realizada a qualquer hora, em qualquer lugar. E a cada dia mais palpável. Vivemos, enfim, imersos em um mundo no qual milhões de pequenos sensores e computadores trabalham nos bastidores para nos auxiliar em tarefas corriqueiras do dia a dia. O acesso e uso contínuo de dados, de qualquer servidor para qualquer dispositivo, que parecia quase fantasioso há 20 anos, se tornou a norma.
Já não basta saber agora como interligar as tecnologias disponíveis, de forma inteligente. Importa saber como a Computação Pervasiva atua sobre a nossa atenção, a partir duas dimensões – a da atenção indesejada, prestada a nós sem que tenhamos pedido versus a da nossa própria atenção, desviada involuntariamente, sem que tenhamos consciência disso. “A economia da atenção se desenvolve rapidamente a partir dessas duas dimensões”, alertam os editores da revista “IEEE Pervasive Computing” deste mês.
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