Sabe aquela sensação de estar perdendo algo ao se desconectar? É o tal do FOMO (Fear Of Missing Out, em inglês). É esse medo que nos faz ficar de olho em cada notificação do celular ou sempre estar checando as redes sociais. Na vida de um investidor em Venture Capital esse tipo de receio também é constante, mas se configura de outra forma: o medo é deixar passar um deal bilionário. A preocupação só aumenta com a quantidade recorde de capital captada pelas startups brasileiras em 2021 - mais fluxo de capital é igual a uma maior competitividade para entrar nas rodadas.
O General Partner da NFX, Gigi Levy-Weiss, aponta que os VCs têm dois impulsionadores psicológicos: o medo de perder a chance de investir em uma boa startup (FOMO) e o receio de parecer um idiota por fazer uma decisão errada (FOLS, sigla em inglês para Fear of looking stupid). Ambos fazem com que os investidores possam acabar tomando decisões erradas.
“Quando um parceiro de uma firma de capital de risco vê uma empresa que poderia ser enorme - com uma ótima equipe, em um campo que ele gosta e com uma boa ideia - é difícil não investir”, explica Levy-Weiss. “Os VCs não querem investir em qualquer lugar onde possam acabar parecendo estúpidos. ‘Como você investiu em um concorrente do Uber depois que o Uber já levantou US$ 5 bilhões?’ não é uma pergunta que você deseja que seus Limited Partners façam”, completou.
Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.
Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.
É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.
Mesmo com talento e ciência de ponta, a América Latina ainda enfrenta barreiras como pouco investimento e falta de ambição global para escalar suas deep techs. Brasil é destaque, mas falta paciência dos investidores
Com IA e founders técnicos, startups europeias desafiam os EUA na velocidade de crescimento e criam unicórnios em tempo recorde
Relatório do SVB expõe burn múltiplo elevado, domínio dos megafundos e reabertura da janela de IPOs em 2025
Apesar do aumento no número de negócios circulares entre 2018 e 2023, o capital global ainda privilegia modelos lineares. O estudo da Circle Economy revela os gargalos financeiros e aponta caminhos para destravar o investimento em soluç�...
Promover o empreendedorismo feminino é, mais do que uma agenda de equidade de gênero, uma estratégia de impacto coletivo, escreve Rebecca Fischer, cofundadora da fintech brasileira Divibank
Relatório do IMD revela que competitividade depende de prontidão digital, resiliência e políticas estratégicas em um cenário global marcado por inflação, protecionismo e polarização.
Aproveite nossas promoções de renovação
Clique aquiPara continuar navegando como visitante, vá por aqui.
Cadastre-se grátis, leia até 5 conteúdos por mês,
e receba nossa newsletter diária.
Já recebe a newsletter? Ative seu acesso