As proteínas alternativas vão representar 11% de todo o consumo de proteína em 2035, calcula o Boston Consulting Group. O crescimento do segmento nos últimos anos indicava a oportunidade do mercado. As perspectivas atraíram investimentos para as startups - os aportes bateram recorde histórico no terceiro trimestre de 2021 ao somarem US$ 2,4 bilhões, segundo o PitchBook. A trajetória ascendente foi interrompida em 2022, com a desaceleração da economia, queda dos investimentos, redução das vendas nos mercados avançados e os resultados de empresas do setor, como Beyond Meat e Oatly. Entretanto, os produtos de proteína alternativa mantêm a relevância no longo prazo.
Os dados de mercado demonstram que o segmento coleciona quedas em 2022:
A inflação também impacta o segmento ao colocar ainda mais pressão sobre os preços de produtos de proteína alternativa, especialmente plant-based, vendidos como premium. O PitchBook analisa que será cada vez mais desafiador atrair e reter os consumidores no atual ambiente inflacionário caso os produtos à base de plantas não consigam atingir a paridade com os concorrentes provenientes de animais - antes da crise, a estimativa era chegar à paridade na categoria em 2023. O encarecimento geral dos alimentos teria o potencial de diminuir a disparidade de valor entre os itens, mas apenas se fosse possível manter o preço das proteínas alternativas.
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