s
Mais do que sobreviver à crise, o CEO precisa agir como arquiteto da resiliência organizacional, integrando sistemas, pessoas e decisões com visão de longo prazo e mentalidade adaptativa (Crédito: Freepik)
CARREIRA

O CEO como Chief Resilience Officer em um mundo de permacrise

A liderança resiliente se tornou competência estratégica para transformar incerteza em vantagem competitiva. McKinsey aponta que 84% dos CEOs se sentem despreparados para o próximo grande choque

O CEO da Nvidia, Jensen Huang, surpreendeu ao falar sobre resiliência em uma entrevista. “Pessoas com altas expectativas têm baixa resiliência, e a resiliência é importante para o sucesso... Não sei como te ensinar isso, exceto: 'Espero que o sofrimento aconteça com você'”. Sofrimento, neste caso, significa superar os momentos de adversidade que vêm para todos os CEOs, sejam de pequenas, médias, grandes ou gigantescas empresas, como é o caso de Huang. E passar por esses momentos e tirar lições é o que ajuda a construir resiliência.

O CEO resiliente não é apenas aquele que “sobrevive” à crise. Ele ou ela transforma a disrupção em oportunidade. Segundo estudo da McKinsey, 84% dos líderes se sentem despreparados para enfrentar futuras disrupções, e 60% dos conselheiros acreditam que suas empresas não estão prontas para o “próximo grande evento”. A sensação de “permacrise” – um estado constante de instabilidade – está redefinindo o papel do CEO, agora visto cada vez mais como um “Chief Resilience Officer”, na definição da consultoria.

O que significa ser um CEO resiliente

Resiliência, no contexto corporativo, é a capacidade de se preparar para, responder a e tirar proveito das disrupções. A liderança resiliente vai além do controle emocional em momentos difíceis: é uma competência estratégica que molda a cultura da empresa, influencia decisões críticas e determina a capacidade de inovação e crescimento sustentável.

Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.

Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.

É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.

Trabalho híbrido 2.0: quando e como trabalhar?

Tendências

Trabalho híbrido 2.0: quando e como trabalhar?

Em 2025, a discussão sobre o futuro do trabalho muda de lugar: sai do “onde” e entra no “quando”, abrindo espaço para mais IA, microshifting e monitoramento digital.

Otimismo e medo: como os brasileiros veem a IA no trabalho

Inteligência Artificial

Otimismo e medo: como os brasileiros veem a IA no trabalho

Pesquisa mostra que 85% dos trabalhadores acham que a IA vai impactar seus empregos. O Brasil é o mais otimista da América Latina, mas também sente medo de ser substituído

ESG em evolução: menos discurso, mais valor tangível

Tendências

ESG em evolução: menos discurso, mais valor tangível

Apesar da percepção de recuo, o ESG está se transformando. Dados mostram que líderes priorizam o tema e empresas capturam valor com IA, KPIs estratégicos e parcerias de longo prazo

Falta de progresso trava Geração Z e desafia empresas

Carreira

Falta de progresso trava Geração Z e desafia empresas

Jovens da Geração Z estão prontos para mudar de emprego por falta de progresso. Alta ambição, uso intenso de IA e insegurança moldam sua relação com o trabalho

IA precisa de talento para entregar valor: o tripé das novas competências

Liderança

IA precisa de talento para entregar valor: o tripé das novas competê...

Para Thomaz Cortes, da McKinsey, IA só gera valor quando empresas investem em talentos com fundamentos em tecnologia, negócio e conhecimento do setor.

Kasley Killam: saúde social como vantagem competitiva nas empresas

Entrevista

Kasley Killam: saúde social como vantagem competitiva nas empresas

A cientista social Kasley Killam mostra que a conexão entre pessoas no trabalho aumenta a colaboração, inovação, resiliência e qualidade das entregas