s
Relatório mostra que, entre risco regulatório e novas oportunidades de mercado, as empresas incumbentes estão redesenhando estratégias com foco em energia limpa, baterias e hidrogênio verde (Crédito: Freepik)
TENDÊNCIAS

Inovação climática: quem chegar cedo leva vantagem

Acelerando em EVs, hidrogênio e energias renováveis, empresas que apostam na hora certa estão capturando valor em meio a riscos geopolíticos e pressão regulatória

Por Soraia Yoshida 02/04/2025

Diante de um planeta em transição, o desafio da descarbonização se converteu em uma corrida estratégica entre empresas que buscam não apenas reduzir emissões, mas também capturar valor em um mercado trilionário. Segundo o relatório mais recente da McKinsey & Company, intitulado “How incumbents can succeed in climate-driven growth investments”, as empresas tradicionais — conhecidas como incumbentes — estão não só respondendo à pressão climática, mas tomando a dianteira na construção de novos negócios baseados em tecnologias verdes.

Entre 2019 e 2023, 377 grandes empresas de setores intensivos em capital investiram um total acumulado de US$ 683 bilhões em negócios baseados em tecnologias climáticas. Trata-se de um aumento de seis vezes em relação a 2019, com destaque para os setores de Energia, Automotivo e Petróleo & Gás, que lideraram tanto em valor absoluto quanto em ritmo de crescimento.

O número de projetos com decisão final de investimento (FID) em hidrogênio quadruplicou entre 2020 e 2024. No mesmo período, o número de negócios relacionados à remoção de carbono (CDR) aumentou três vezes. A demanda por créditos de carbono permanentes também segue em alta.

Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.

Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.

É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.

Ciência, o novo motor da economia

Tendências

Ciência, o novo motor da economia

O Nobel 2025 consagra um mundo onde a inovação da academia migra cada vez mais rápido para a economia real. Agora, ela é física, química e biológica — e cada molécula é um mercado em potencial.

Menos deals, mais estratégia

Tendências

Menos deals, mais estratégia

O funil do Corporate Venture Capital segue frágil no Brasil e as empresas precisam escolher onde gerar valor.

IA no trabalho: entre dopamina, workslop e risco regulatório

Inteligência Artificial

IA no trabalho: entre dopamina, workslop e risco regulatório

Pesquisas recentes mostram que chatbots e copilots podem capturar atenção como redes sociais e máquinas caça-níqueis. E já há um preço alto sendo pago nas empresas.

Trabalho híbrido 2.0: quando e como trabalhar?

Tendências

Trabalho híbrido 2.0: quando e como trabalhar?

Em 2025, a discussão sobre o futuro do trabalho muda de lugar: sai do “onde” e entra no “quando”, abrindo espaço para mais IA, microshifting e monitoramento digital.

Como aumentar a segurança da GenAI?

Inteligência Artificial

Como aumentar a segurança da GenAI?

Tratando segurança como arquitetura e não como filtro no fim do funil. Aplicações que nascem com detecção, supervisão e resposta em camadas independentes escalam com menos sustos.

Otimismo e medo: como os brasileiros veem a IA no trabalho

Inteligência Artificial

Otimismo e medo: como os brasileiros veem a IA no trabalho

Pesquisa mostra que 85% dos trabalhadores acham que a IA vai impactar seus empregos. O Brasil é o mais otimista da América Latina, mas também sente medo de ser substituído