A juventude global está pronta para liderar a transição verde – mas precisa de suporte institucional para transformar preocupação em ação concreta. Os jovens querem ser agentes ativos da transformação climática, mas não contam com as “habilidades verdes” necessárias para a transição: 61% dos jovens entre 16 e 24 anos acreditam que o desenvolvimento de habilidades verdes pode abrir portas para novas oportunidades de carreira, mas menos da metade (44%) sente que possui essas competências hoje. Essa lacuna é ainda mais profunda em áreas rurais, onde apenas 38% dos jovens se sentem equipados com essas competências, ante 48% nas regiões urbanas e suburbanas.
A maior parte dos jovens acredita que as “green skills” – habilidades técnicas e comportamentais voltadas para a Sustentabilidade, como Gestão de Resíduos, Agricultura Regenerativa, Energia Limpa e Análise de Dados Ambientais – são essenciais para o futuro. No entanto, há um descompasso entre o interesse e a preparação efetiva, segundo um estudo elaborado pelo Capgemini Research Institute em colaboração com a UNICEF/Generation Unlimited.
O relatório “Youth Perspectives on Climate: Preparing for a Sustainable Future” ouviu 5.100 jovens em 21 países, sendo 83% do Sul Global – área que engloba África, América Latina e Caribe, Ásia (excluindo Israel, o Japão e a Coreia do Sul) e Oceânia (excluindo Austrália e Nova Zelândia). O levantamento mostra que a chamada “eco-ansiedade” está se tornando uma característica geracional. Globalmente, 67% dos jovens se dizem preocupados com os efeitos das mudanças climáticas sobre o futuro, um salto em relação aos 57% apontados por uma pesquisa da UNICEF USA em 2023. Nos Estados Unidos, o índice chega a 81%.
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