As HRTechs Gupy e Sólides foram destaque nos veículos de imprensa ao anunciar suas rodadas de investimento de R$ 500 milhões e US$ 100 milhões, respectivamente. Os aportes comprovaram a potência das empreendedoras femininas. Entretanto, histórias de sucesso como as das mulheres por trás das duas empresas de RH ainda são minoria entre as startups, um setor marcado pela dominação masculina. Os homens são grande parte dos fundadores, investidores e destinatários dos grandes cheques. O panorama atual reflete as barreiras enfrentadas pelas fundadoras durante o processo de criação e escala de uma startup. Apesar da diversidade ter ganhado notoriedade nos últimos anos, o ecossistema de inovação ainda é um ambiente hostil para as empreendedoras.
O problema da desigualdade começa no estágio de criação da empresa, onde as mulheres são minoria entre os founders. Segundo o “Mapeamento do ecossistema brasileiro de startups”, da Abstartups, apenas 16,9% dos fundadores de startups brasileiras são do gênero feminino. O cenário indica uma melhora na comparação com a edição anterior do estudo, que apontava que elas eram 12,6% dos fundadores no país. Apesar do avanço, a evolução é demorada e aquém do esperado para atingir a equidade de gênero.
A quantidade de fundadoras chama ainda mais atenção se comparada com o número total de donas de negócios no país, onde a desigualdade é menor. No terceiro trimestre de 2020, 33,6% dos empreendedores brasileiros eram mulheres, segundo o Sebrae. Mesmo um dado que parece ser mais positivo deve ser visto com ressalvas já que 55% das mulheres tiveram que ir para o caminho do empreendedorismo por não encontrar outro meio para ter uma renda, como apontam os dados do relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2020, produzido pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ).
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