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STARTUPS

Fintechs brasileiras nadam contra a corrente

O Brasil é o país que mais aposta em priorizar a receita em detrimento a redução de custos, seguido do México, Austrália e EUA

Por Silvia Bassi 04/04/2023

As fintechs globais estão mais preocupadas em reduzir custos do que aumentar receita, menos as brasileiras? Aparentemente sim. O relatório "Payments and fintech strategies in an economic downturn", que a Stripe soltou na semana passada, com insights de 2,5 mil founders, líderes da área de pagamento e finanças e líderes de produto de empresas do mundo todo, descobriu que 67% das brasileiras estão mais concentradas em aumentar sua receita do que reduzir os custos.

A média global dá praticamente empate: 51% receita vs. 49% custos, segundo o relatório. O Brasil está no topo de quem aposta mais na receita, seguido de México (58%) Austrália (53%) e EUA (53%). O relatório inclui dados exclusivos de marcas globais e práticas recomendadas para a implementação de estratégias de crescimento.

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Por que o Brasil e o México saem fora da curva?

  • Dinâmica do mercado: Mercados maduros são mais saturados, o que quer dizer que para crescer você vai ter que gastar muito para derrubar concorrentes, portanto a prudência aponta para reduzir custos. Em mercados como o nosso, em desenvolvimento, nada está escrito em pedra, portanto vale brigar porque o custo é menor e tem muito espaço para crescer (O Open Finance e a revolução Pix são bons exemplos)
  • Tamanho do ecossistema: Mercados maduros têm mais scale-ups em posição consolidada, que precisam manter a rentabilidade equilibrada. A redução de custos domina. Nos mercados em desenvolvimento, as startups early-stage se esforçam por subir a receita e provar seus modelos de negócios e propostas de valor.

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