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STARTUPS

Fazer parcerias com xTechs vale a pena

Colaborações com startups pode gerar até 17% mais receita para as incumbentes, confirma MIT CISR

Grandes empresas estão cada vez mais fazendo parcerias com empresas emergentes que podem oferecer inovação e crescimento de receita. Essas empresas menores, geralmente chamadas de xTechs – fintechs, edtechs, healthtechs, foodtechs, proptechs, lawtechs, hrtechs e por aí vai — costumam estabelecer uma relação ganha-ganha com as incumbentes, mas não sem algum risco, de acordo com pesquisadores do MIT CISR.

A pesquisa revelou quatro tipos de parcerias entre grandes organizações e xTechs, cada uma com diferentes desafios e considerações.

  • Exploração tecnológica. Aqui, grandes organizações procuram parceiros xTech para testar novos produtos voltados para o cliente ou sistemas internos. Por exemplo, uma fintech poderia trabalhar rapidamente para instalar uma nova plataforma digital para testar processos de conformidade, governança, segurança e integração.
  • Incubação de modelos de negócios. Modelo no qual os parceiros constroem uma proposta de valor para o cliente e, em seguida, oferecem um produto de teste. Os proprietários das operações de negócios organizam os processos de suporte. Nesses casos, as empresas de serviços financeiros geralmente identificam um produto que atende a uma necessidade não atendida de um pequeno segmento de mercado-alvo e, em seguida, testam seu uso e desempenho. Por meio de uma iteração cuidadosa, eles podem criar confiança para implementá-lo em uma escala maior.
  • Dimensionamento. Esse tipo de parceria envolve a movimentação de cargas de trabalho em grande escala — centenas de produtos, milhões de contas de clientes ou bilhões de transações — de plataformas legadas para novas plataformas fintech, por exemplo. Isso ajuda as grandes empresas a quebrar os silos entre as unidades de negócios, aumentando a monetização dos dados em toda a organização.
  • Investimentos passivos. Nesses casos, uma empresa de serviços financeiros pode investir diretamente em uma startup por meio de uma incubadora ou filial de investimentos. Esses arranjos funcionam melhor quando a grande organização dá à fintech latitude para inovar.

O relatório final aponta também algumas lições importantes.

  • xTechs especializados em abordagens centradas no cliente são boas parceiras. Sua velocidade de entrega é rápida e permitem uma experiência que atende às expectativas dos clientes em constante mudança.
  • Muitas xTechs ajudam a melhorar as operações; conseguir implantar a tecnologia em toda a organização alcança escala rapidamente em comparação com as abordagens de experiência do cliente orientadas pela demanda. No entanto, o impacto das consequências negativas pode ser significativo.
  • Essas melhorias na experiência do cliente e na eficiência operacional proporcionam crescimento médio de receita de mais de 17%.

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