Mais de três quartos (78%) das empresas em todo o mundo vinculam a remuneração variável dos executivos seniores ao desempenho de metas ambientais, sociais e de governança (ESG). Segundo um novo relatório da KPMG International, iniciativas ligadas à mudança climática, força de trabalho e foco na liderança feminina têm um peso nos pacotes de remuneração.
Baseado em dados de 375 empresas de capital aberto de 15 países, incluindo Austrália, China, Reino Unido, EUA e nações da União Europeia, o relatório “Incentivizing long-term value creation” revelou que os tópicos de ESG relacionados à mudança climática (26%) e à força de trabalho de uma empresa (23%) são, de longe, os mais populares na decisão sobre a remuneração dos executivos, mas o levantamento mostra que as empresas também consideram a conduta nos negócios (12%), o uso de recursos (9%), a economia circular (9%) e o impacto sobre a biodiversidade e os ecossistemas (4%) como pontos importantes.
Nas empresas da União Europeia, o uso de indicadores climáticos é amplamente disseminado: todas as empresas francesas analisadas já adotam esse modelo e das empresas alemãs pesquisadas, apenas uma não o faz. Pelo menos 80% das empresas da Áustria, Austrália, Itália, Holanda e Espanha consideram a sustentabilidade na remuneração da diretoria. Mesmo nos Estados Unidos, o país com a posição mais baixa, 11 das 25 principais empresas listadas utilizaram alguma métrica de ESG para determinar a remuneração dos executivos, assim como 13 das empresas na China.
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