A falta satisfação, engajamento e de relação com o trabalho custa às organizações US$ 7,8 trilhões em perda de produtividade. Isso equivale a 11% do PIB global jogados fora por não trabalhar adequadamente aspectos da experiência do colaborador (EX). De acordo com o relatório “State of the Global Workplace: 2022 Report”, da Gallup, ansiedade e estresse podem pesar bastante no desempenho. E, como mostra outro estudo, da Deloitte, nem sempre as lideranças estão atentas a esse fato – e quando estão, acham que a situação é melhor do que na vida real.
A pandemia também serviu como gatilho para o aumento surpreendente nos níveis de estresse, ansiedade, depressão e síndrome de burnout – esta última reconhecida oficialmente como relacionada ao trabalho pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – entre os trabalhadores. Grande parte desses profissionais adoecidos vai parar nos consultórios médicos e hospitais, onde “despejam” suas angústias em busca de alento e respostas. Muito do do trabalho da psicóloga Giovanna Rossi Lenzi, responsável técnica pela equipe de Psicologia do Hospital Santa Catarina-Paulista, é ouvir o que essas pessoas têm a dizer. “Eu brinco que a Psicologia dentro do hospital tem que estar na contramão: enquanto todo mundo está correndo para fazer o corpo sobreviver, a gente tem que andar com calma, observar a cena e ver onde podemos ser um bom instrumento”, afirma.
Para Giovanna, não se pode olhar para o indivíduo de forma separada, colocando o profissional de um lado e essa mesma pessoa em seus momentos de lazer do outro. “Estamos falando de uma pessoa só”, diz ela. “Antigamente se falava para não misturar trabalho com a vida pessoal. Mas a gente precisa misturar porque é uma pessoa só, concorda? Não são várias pessoas separadas, ela continua sendo a mesma seja em casa ou no trabalho. Tudo está interligado”.
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