Em dois anos, os investimentos em ativos sustentáveis atingiram US$ 4 trilhões. A BlackRock aposta que esse deslocamento de capital só vai crescer e que todas as empresas e setores serão transformados para um mundo de emissão zero. “Isso é apenas o começo”, afirmou o CEO Larry Fink em sua tradicional carta aos acionistas. “A mudança tectônica em direção ao investimento sustentável ainda está se acelerando. Seja o capital sendo implantado em novos empreendimentos focados em inovação energética ou a transferência de capital de índices tradicionais para portfólios e produtos mais personalizados, veremos mais dinheiro em movimento”.
Ao destacar a relação entre capitalismo e sustentabilidade – tema ultra presente em suas últimas cartas – Larry Fink lança uma provocação às lideranças corporativas: “Você conduzirá ou será conduzido?”.
As empresas estão sob pressão para fazer sua parte nos esforços globais de descarbonização, que estiveram no centro das discussões da COP 26. Para a BlackRock, isso sinaliza a maior oportunidade de investimento de todos os tempos – e a maior ameaça para as companhias que não seguirem os preceitos de governança ambiental, social e corporativa (ESG). “Acredito que a descarbonização da economia global criará a maior oportunidade de investimento de nossa vida. Também deixará para trás as empresas que não se adaptarem, independentemente do setor em que estejam. E assim como algumas empresas correm o risco de serem deixadas para trás, o mesmo acontece com cidades e países que não planejam o futuro”, afirma o CEO da gestora. “A descarbonização da economia será acompanhada por uma enorme geração de empregos para aqueles que se engajarem no necessário planejamento de longo prazo”, diz.
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