Enquanto a renda per capita cresceu 0,9% ao ano no Brasil entre 1981 e 2023, a produtividade por hora trabalhada avançou 0,5% ao ano, segundo dados do Instituto Brasileiro de Economia da FGV. Mesmo com a projeção do impacto da tecnologia, o momento de mudança pode ser bom para reavaliar se a resposta não está no modelo de participação para funcionários.
No Reino Unido, já se discute se adotar o modelo de Propriedade do Funcionário não seria a melhor saída para a crise da produtividade, com empresas EOBs sendo de 8% a 12% mais produtivas. O modelo tem inúmeras vantagens, entre elas a redução da desigualdade e um aumento na produtividade. Um estudo recente da Universidade de Warwick aponta que empresas em que os funcionários têm participação, os ganhos são significativos em bem-estar e produtividade.
Como a implementação do modelo traz custos iniciais significativos, por conta de mudanças regulatórias, a pesquisa sugere uma transição gradual em fases, começando pela propriedade parcial e aumentando gradativamente à medida que o modelo traz resultados. E, como parte da grande mudança no trabalho com a presença da IA, mudança no mindset e treinamento para que todos sejam capazes de assumir novas funções e construir o sucesso juntos.
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