Levante a mão quem nunca sentiu vontade de criticar a ideia de alguém durante uma sessão de brainstorming, mas se segurou no último minuto porque afinal de contas, “tem que ser livre de julgamento”. De fato, as regras fundamentais ditam que o mais importante é ter quantidade, não qualidade; estar aberto a ideias absurdas; e nada de criticar o coleguinha.
De acordo com o estudo “Cooperative Criticism: When Criticism Enhances Creativity in Brainstorming and Negotiation” (Crítica cooperativa: quando a crítica aumenta a criatividade no brainstorming e na negociação, em tradução livre), isso não é bem verdade. Deixar de lado as críticas não é sinônimo de aumento de criatividade e imaginação. Ao suspender o julgamento sobre a qualidade das ideias sugeridas, é possível que o processo sufoque o pensamento e deixe de agregar melhorias, aponta Jared R. Curhan, professor associado de Estudos do Trabalho e Organização no MIT Sloan School of Management. Segundo ele e sua equipe, tudo depende do contexto: se é uma questão de colaboração ou de competição.
“Um contexto social cooperativo permite que a crítica seja interpretada positivamente, estimulando a criatividade sem incitar o conflito intragrupal, enquanto um contexto social competitivo torna a crítica mais divisiva, levando ao conflito intragrupal e a uma redução correspondente na criatividade”, afirmam os autores do estudo Jared R. Curhan , Tatiana Labuzova e Aditi Mehta. Eles participaram de 100 sessões de brainstorming em grupo, sendo que em metade delas os facilitadores desencorajavam críticas e nas outras 50 sessões, havia o incentivo para criticar as ideias. Ficou claro que o resultado dependia muito do contexto.
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