s
Crédito: Pexels
INOVAÇÃO

Como os ciclos de inovação impactam o crescimento

Desde a revolução Industrial, o avanço das ferrovias até a Internet e as tecnologias limpas, cada onda causa disrupção no mercado e produz oportunidades e crescimento

A teoria da “destruição criativa” de Joseph Schumpeter, sugere que os ciclos de negócios operam sob longas ondas de inovação. A destruição criativa desempenha um papel fundamental no empreendedorismo e no desenvolvimento econômico. À medida que os mercados passam por disrupções, os principais grupos de indústrias têm efeitos na economia que são desproporcionais.

Dois exemplos rápidos: o advento e expansão das ferrovias remodelaram completamente a maneira como as pessoas viviam, com o agrupamento em cidades e ao longo dos trilhos. O comércio sofreu um impacto enorme, pois os produtos podiam chegar mais longe e mais rápido. Agora pense na internet e em tudo o que mudou desde então: da mídia ao varejo, a forma como consumimos notícias, produto, nossa expectativa e modo de olhar o mundo, o fato de que cada smartphone hoje é uma central conectada.

A teoria da destruição criativa se apoia em três fundamentos:

CADASTRE-SE GRÁTIS PARA ACESSAR 5 CONTEÚDOS MENSAIS

Já recebe a newsletter? Ative seu acesso

Ao cadastrar-se você declara que está de acordo
com nossos Termos de Uso e Privacidade.

Cadastrar
  • “A inovação e a difusão do conhecimento estão no cerne do processo de crescimento”
  • “Os inovadores são motivados pela possibilidade de monopólio lucrativo”
  • “A inovação ameaça os operadores históricos, que lutarão para impedi-la”

As informações estão mais centralizadas do que nunca, com as Big Techs dominando o tráfego de pesquisa global, redes sociais e publicidade. Organizações como Alphabet (Google), Amazon, Apple e Facebook têm o poder de controlar preços e expulsar concorrentes – basicamente, comprando outras companhias.

No infográfico da Visual Capitalist, é possível ver o impacto dos ciclos de inovação nas economias desde 1785 e como esses saltos foram “encurtando” com o passar do tempo.

gráfico mostra as ondas de inovação desde a revolução Industrial até hoje
Desde a primeira onda da Revolução Industrial, que nos trouxe têxteis e energia hídrica, até a chegada da Internet na década de 1990, podemos ver como a energia da água foi fundamental para a fabricação de papel, têxteis e produtos de ferro na primeira onda. Na segunda onda, aproximadamente entre 1845 e 1900, vieram as ferrovias, vapor e aço. A indústria ferroviária – que impactou outros setores, como petróleo, aço e cobre – avançou para a criação de monopólios.

O surgimento da luz elétrica e da comunicação por telefone estão no centro da terceira onda, que dominou a primeira metade do século XX. Entram aí a linha de montagem de Henry Ford, que transformou a indústria automobilística, que abriram espaço para o surgimento das metrópoles. E, na quarta onda, a aviação mudou tudo encurtando ainda mais as distâncias entre cidades, estados, países.

A Internet mudou o jogo da informação: dos discursos políticos aos noticiários, a forma de consumir conteúdo se transformou para sempre – marcando a quinta onda. Inaugurou uma nova fronteira para a globalização, basicamente em que não há fronteiras, apenas uma questão de acesso e tecnologia.

E a sexta onda? Ela é marcada pela Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT), robótica e drones, machine learning e o que mais está borbulhando neste momento. A automação de sistemas, análise preditiva e processamento de dados já têm um impacto enorme na nossa vida, nas organizações e neste mundo cada vez mais digitalizado. O tempo para concluir as tarefas pode mudar de horas para até segundos (alguém aí falou em computação quântica?).

A expectativa é que a Clean Technology nos ajudará a solucionar os problemas criados pelas ondas anteriores e que resultaram em questões complexas, inclusive de sobrevivência. Custos mais baixos em energia solar e eólica também são vantagens de eficiência.

 

Inteligência Espacial: Acendendo a luz nas mentes digitais

Inovação

Inteligência Espacial: Acendendo a luz nas mentes digitais

A professora da Universidade de Stanford, Fei-Fei Li, apresenta sua pesquisa centrada em Inteligência Espacial que foca em processo e compreensão de imagens reais e abstratas

Fintechs: Mais crédito, mais maturidade

Economia Digital

Fintechs: Mais crédito, mais maturidade

Em 2023, as fintechs brasileiras ganharam mais clientes e emprestaram mais dinheiro

10 Tecnologias emergentes que vão moldar o futuro

Inovação

10 Tecnologias emergentes que vão moldar o futuro

A lista de tecnologias inclui superfícies inteligentes e micróbios que capturam carbono. Veja um resumo do Relatório do Fórum Econômico Mundial

BYD acelera conquista do mercado automotivo com lançamento do King 

Mercado

BYD acelera conquista do mercado automotivo com lançamento do King 

O lançamento do novo sedã hibrido King no mercado brasileiro mostra que a montadora BYD quer ir além dos carros elétricos.

Futuro das fintechs pode incluir biofintechs e sistemas à prova de invasão quantum

Tendências

Futuro das fintechs pode incluir biofintechs e sistemas à prova de in...

O futurista Bernard Marr lista as principais tendências de fintechs que vnao crescer nos próximos dez anos. Confira a lista completa

Investir em quê?

Mercado

Investir em quê?

Investir em transformação digital é colocar dinheiro naquilo que levará a empresa para frente. A questão é entender quais são as áreas que precisam ser direcionadas.