No Open Finance, o que vem primeiro: o dado ou o benefício? A questão resume um dos dilemas do desenvolvimento do Sistema Financeiro Aberto. Por um lado, as empresas precisam ter acesso aos dados dos consumidores para criar serviços. Por outro, o benefício é um dos motivos para convencer o cliente a compartilhar as informações financeiras. De olho nesse problema, as startups buscam destravar o ecossistema de finanças abertas. Um grupo de plataformas se especializou em converter os dados dos usuários em insights e soluções. Assim, podem ser criados melhores produtos de Open Finance.
Ao final do terceiro trimestre de 2022, o Open Finance brasileiro acumulava mais de 9 milhões de consentimentos ativos. Também ocorreram quase 4 bilhões de chamadas no período - um aumento de 65% na comparação com o segundo trimestre de 2022. O sistema está avançando, mas ainda precisa gerar mais casos de uso para acelerar a adoção. A chave para o sucesso é entender que o cliente está no comando e utilizar dados intensamente para oferecer as melhores experiências.
O mercado já entendeu o desafio. No FEBRABAN TECH 2022, o chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central, João André Pereira, explicou que a adesão dos consumidores será aos benefícios e não ao conceito de Open Finance. Na mesma discussão, a executiva líder de Open Finance do Banco do Brasil, Karen Machado, ressaltou que um dos obstáculos do sistema é o dilema entre oferecer benefícios para capturar dados e precisar dos dados para oferecer benefícios. A questão começa a ser superada na medida em que há um volume relevante de consentimentos, o que possibilita que os clientes sejam mais beneficiados.
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