Sem querer fazer trocadilho, os ventos sopram a favor das startups que produzem tecnologia para mensurar ou mitigar os efeitos da crise climática nos negócios corporativos e na economia, em diferentes segmentos e verticais. Essas empresas usam uma combinação de tecnologia, ciência, analytics e IA, para mapear cenários climáticos, gerar alertas antecipados de riscos, oferecer segurança financeira contra os desastres e analisar o impacto da crise climática em diferentes modelos de negócio. Em um gráfico de Venn, elas estão na intersecção das fintechs com as climate techs.
Seu mercado total endereçável (TAM) só tende a crescer: no ano passado, segundo o relatório "Climate and Catastrophe Insight 2024", da AON, seguradora e avaliadora de riscos, o mundo viu 393 grandes desastres climáticos causarem US$ 380 bilhões em prejuízos. Esses números são 22% superiores à média dos prejuízos climáticos do século 21 relatados até agora.
Um dos relatórios "deep dive" do Dealroom, sobre climate techs, mostra que as fatias de participação das climate techs no bolo de capital de risco mais que triplicaram de tamanho em dez anos. Embora a entrada de dinheiro tenha diminuído com a queda de investimento em todos os setores, o percentual dentro do bolo aumentou de 14% para 16% em 2023, por exemplo.
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