s
Estudos hipotéticos de conflito nuclear - com diferentes escalas de alcance - foram projetados por cientistas da Rutgers University
TENDÊNCIAS

Os possíveis sobreviventes de uma guerra nuclear estarão na AL

Em seis teorias hipotéticas projetadas por cientistas da Rutgers University sobre um possível conflito nuclear de diferentes alcances, a América Latina seria a região com maior capacidade de sobrevivência

Por Silvia Bassi 20/08/2022

Há certas horas em que é bom fazer parte dos países "do lado debaixo do Equador". Em seis cenários hipotéticos de conflito nuclear, com diferentes escalas de alcance - sendo o pior caso possível uma guerra em grande escala entre os EUA e a Rússia, na qual entre 2 a 5 bilhões de pessoas morreriam de fome (em um período de dois a cinco anos) depois da guerra.

Os cenários foram projetados por cientistas da Rutgers University e publicados em um longo artigo na revista Nature Food. A fome viria, segundo as estimativas, por conta da fuligem que entraria na atmosfera, a partir de tempestades de fogo provocadas pela detonação de armas nucleares. Isto teria consequências devastadoras na produção global de alimentos, ao exterminar boa parte da produção agrícola e dos rebanhos dos países.

Uma guerra nuclear entre a Índia e o Paquistão reduziria o rendimento das colheitas em cerca de 7% em cinco anos, enquanto uma guerra EUA-Rússia reduziria a produção em 90% em três a quatro anos. No mapa, poucos países (marcados em verde) ficariam bem, entre eles a Argentina e a Austrália. O Brasil entraria em zona amarela, o que significa que os alimentos seriam parcialmente suficientes para suprir a necessidade calórica da população. Conclusão do estudo, segundo um dos cientistas responsáveis: "é bom evitar que uma guerra aconteça".

Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.

Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.

É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.

IA no trabalho: alta expectativa, baixa confiança — e acesso desigual

Inteligência Artificial

IA no trabalho: alta expectativa, baixa confiança — e acesso desigu...

Trabalhadores esperam que a IA traga eficiência, mas não confiam em seu julgamento. E o acesso desigual à tecnologia e ao treinamento amplia a exclusão

O que gestores esperam das equipes (e o que elas precisam aprender)

Tendências

O que gestores esperam das equipes (e o que elas precisam aprender)

Ciência de Dados, IA aplicada, pensamento analítico: veja as habilidades mais desejadas por líderes e como desenvolvê-las para acompanhar o futuro do trabalho

Earth Intelligence: o que é, para que serve e por que importa agora

Inovação

Earth Intelligence: o que é, para que serve e por que importa agora

Conheça as aplicações estratégicas dessa tecnologia que une IA e dados geoespaciais

Criptografia Pós-Quântica: o que fazer antes da chegada do Q-Day

Tendências

Criptografia Pós-Quântica: o que fazer antes da chegada do Q-Day

Estudo da Capgemini mostra que 60% das empresas já se preparam para o risco quântico

A Ambient AI  já está entre nós

Inteligência Artificial

A Ambient AI já está entre nós

Prospera em segundo plano, eliminando o atrito de tarefas diárias, fornecendo insights, corrigindo o curso e operando sistemas sem que precisemos pensar nisso.

Para onde está indo o dinheiro da economia circular?

Tendências

Para onde está indo o dinheiro da economia circular?

Apesar do aumento no número de negócios circulares entre 2018 e 2023, o capital global ainda privilegia modelos lineares. O estudo da Circle Economy revela os gargalos financeiros e aponta caminhos para destravar o investimento em soluç�...