A competitividade digital brasileira pode melhorar. O Brasil se manteve na posição 51 no grupo de 64 países ranqueados pelo "IMD World Digital Competitiveness Ranking 2021", do International Institute for Management Development, realizado em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC) - essa é a mesma colocação de 2020. A avaliação é que, dado o tamanho da economia nacional, o país deveria estar mais bem posicionado. Na América Latina, o Brasil aparece na segunda posição, atrás do Chile (39º). Em relação aos cinco países dos BRIC’S, a nação ocupa o segundo lugar, à frente apenas da África do Sul (60º).
Na visão do responsável pelo capítulo brasileiro do relatório do IMD, Carlos Arruda, que é professor de Inovação e Competitividade da FDC, o Brasil deveria estar listado na casa dos 30, como o Chile. A estagnação no ranking ocorreu apesar de melhorias, como o marco da melhor colocação da história no quesito conhecimento (51º). O relatório mede outros dois pontos: tecnologia e prontidão futura.
“A quantidade de pontos que o Brasil obteve esse ano é melhor que a do ano passado. O país melhorou, mas não foi suficiente. A gente vê retrocessos, mas também vemos avanços. As empresas estão mais conscientes do seu papel e mais orientadas a investir na requalificação dos profissionais para explorar melhor a tecnologia digital. Há a simplificação no marco regulatório, o país criou o Marco Legal das Startups , por exemplo. Então, a direção e as ações estão corretas, mas o Brasil precisa ser mais ágil no processo de digitalizar a sociedade e a economia para ganhar posições competitivas”, afirma Arruda.
Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.
Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.
É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.
Receitas digitais, stablecoins, IA, e plataformas dominam o novo cenário. América Latina deve liderar o crescimento em transações, segundo o BCG
Pesquisa mostra que 85% dos trabalhadores acham que a IA vai impactar seus empregos. O Brasil é o mais otimista da América Latina, mas também sente medo de ser substituído
Mesmo com talento e ciência de ponta, a América Latina ainda enfrenta barreiras como pouco investimento e falta de ambição global para escalar suas deep techs. Brasil é destaque, mas falta paciência dos investidores
Fábricas e data centers impulsionam crescimento global de smart buildings em busca de eficiência e sustentabilidade
De IA a inclusão financeira, a região prepara salto de eficiência — com o Brasil na linha de frente
Em entrevista, Niklas Guske, cofundador e COO da fintech alemã Taktile, fala sobre automação de decisões financeiras com Inteligência Artificial. A empresa prepara-se para abrir escritório no Brasil para atender a AL
Aproveite nossas promoções de renovação
Clique aquiPara continuar navegando como visitante, vá por aqui.
Cadastre-se grátis, leia até 5 conteúdos por mês,
e receba nossa newsletter diária.
Já recebe a newsletter? Ative seu acesso