As mulheres que ocupam posições em conselhos de companhias globais permanecem, em média, 4,4 anos na cadeira, enquanto os homens ficam em média 5,8 anos. No mundo todo, apenas 19,7% dos assentos são ocupados por mulheres. Achou pouco? Já foi pior: desde 2018, o crescimento foi de 2,8 pontos porcentuais. Mas paridade, se chegar, vai ser apenas por volta de 2045, aponta o relatório “Women in the boardroom”, realizado pela consultoria organizacional Deloitte, feita em 51 países com a participação de 10.493 empresas.
O mesmo relatório aponta que o Brasil está bem atrás em vários indicadores: Por aqui, a participação feminina nos boards é de 10,4%. Ainda assim, representa um avanço: o país registrou um aumento de 1,8% no número de cadeiras ocupadas por mulheres nos conselhos administrativos.
“O que as mulheres querem é muito simples: igualdade de oportunidades”, afirma Cynthia Hobbs, Chief Financial Office (CFO) do GetNinjas, plataforma online que conecta clientes a freelancers e prestadores de serviços pelo país. Como conselheira fiscal certificada, Cynthia faz parte desse reduzido cenário de mulheres que levam seu expertise, experiência e visão para diversificar as conversas e abordagens dos boards. Segundo ela, não faltam mulheres capazes de assumir esse desafio; o que falta é abrirem a porta para esse universo fechado dos conselhos, em que muitas vezes vale mais quem você conhece. Ou, pelo menos, essa tem sido sua experiência. “A diversidade da experiência, do olhar, eu acho que as empresas precisam estar abertas a isso. Porque não é só pagar o mesmo salário. Eu vejo que as empresas estão se preparando para dar mais oportunidade – porque se deixar para que esse processo aconteça naturalmente, não vai acontecer”.
Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.
Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.
É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.
Sem fundação sólida, projetos viram castelos de areia: executivos da MATH explicam como transformar hype em vantagem competitiva com governança, resiliência e ROI real.
A cientista social Kasley Killam mostra que a conexão entre pessoas no trabalho aumenta a colaboração, inovação, resiliência e qualidade das entregas
Em entrevista, Niklas Guske, cofundador e COO da fintech alemã Taktile, fala sobre automação de decisões financeiras com Inteligência Artificial. A empresa prepara-se para abrir escritório no Brasil para atender a AL
A Chief People Officer da Zendesk fala sobre disrupção, IA, talentos e como empresas podem construir comunidades em que as pessoas aprendem juntas
Em entrevista à The Shift, Brian Solis, antropólogo digital e head de Inovação global da ServiceNow, provoca: com a IA, é preciso reconhecer que não sabemos o que não sabemos e aprender a gerar centelhas de inovação exponencial
Diego Cançado detalha foco em PMEs, decisões quarter a quarter e como “1 centavo por pacote” muda o jogo
Aproveite nossas promoções de renovação
Clique aquiPara continuar navegando como visitante, vá por aqui.
Cadastre-se grátis, leia até 5 conteúdos por mês,
e receba nossa newsletter diária.
Já recebe a newsletter? Ative seu acesso