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Em todo mundo, vem havendo um êxodo maciço dos centros comerciais urbanos, que estão deixando de ser o epicentro dos gastos dos consumidores. FOTO: Banco de Imagem
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A nova economia das cidades

Em todo o mundo está acontecendo o êxodo maciço dos centros comerciais urbanos. Só a cidade de Nova York está perdendo US$ 12 bilhões anuais com o esvaziamento de suas ruas. A nova realidade impõe, portanto, uma nova política de ocupação.

Por Silvia Bassi 01/03/2023

Com o trabalho remoto e menos pessoas se deslocando para Manhattan, a Big Apple está prestes a perder seu brilho e US$ 12 bilhões por ano, de acordo com a Bloomberg, citando dados da pesquisa WFH Research, do economista da Universidade de Stanford, Nicholas Bloom, para esse mês de fevereiro. Conforme o estudo, uma média anual de US$ 5 mil deixa de ser gasta por cada funcionário nova-iorquino em alimentação, compras e entretenimento ao trabalharem remotamente, ainda que no modelo híbrido.

A Partnership for New York City, uma organização sem fins lucrativos de proeminentes líderes empresariais e empresas que empregam mais de um milhão de nova-iorquinos, cita que, no final de janeiro de 2023, pouco mais de 50% dos funcionários de escritórios de Manhattan continuavam indo a seus escritórios ao menos um dia de semana. Menos de 10% voltaram ao presencial, cinco dias por semana.

“Se menos imposto de renda está sendo pago na cidade, então é difícil descobrir como captar valor suficiente para manter os metrôs, manter a cidade segura e limpa e todas as coisas que realmente importam”, explica o Chief Accountability Officer de Nova York, Brad Lander.

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