Pouco mais de 70% da superfície do planeta é coberta por oceanos. E basta olhar para eles para ver o seu potencial energético. Acontece que extrair energia de um dos ambientes mais inóspitos e indomáveis da Terra pode ser um processo lento e difícil. Embora represente um salto em direção a uma matriz energética limpa e renovável, falta entender os impactos da exploração em escala da Wave Energy e da Ocean Thermal Energy (OTEC) na vida selvagem, no meio ambiente em geral, nas populações locais, na pesca e em outras indústrias.
De acordo com projeções do Market Reports World, só o mercado global da Wave Energy deve crescer de US$ 477,81 milhões em 2022 para US$ 10 bilhões em 2031. Poderia atender às necessidades anuais de eletricidade do mundo, se fosse totalmente aproveitada, estimaram os cientistas. Razão de muitos países — incluindo Austrália, Coréia, China, Dinamarca, Itália, Portugal, Espanha, Reino Unido e EUA — já estarem desenvolvendo sistemas de energia oceânica. E são muitos os desafios. Começando pelo fato que construir e operar usinas de Wave Energy geralmente é caro.
Muitas aplicações de nicho ajudando a preparar o caminho para projetos maiores. Isso inclui o uso da energia das ondas para alimentar plataformas de petróleo e gás, agricultura marinha, ilhas remotas, bases navais, serviços de oceanografia e resorts de luxo. Segmentos explorados por startups como a Carnegie Clean Energy, a SINN Power, a Eco Wave Power e a Ocean Power Technology, entre outras. Na Suécia, a CorPower Ocean diz ter construído a maior plataforma de teste de Wave Energy, em Estocolmo.
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