Mas a tendência é que uma minoria consiga levantar aportes, seguindo os moldes do ano passado
Somente no último semestre de 2020, as startups brasileiras levantaram mais de R$ 13 bilhões. As fintechs ficaram com a maior parte dos deals – totalizando 62 deals e aportes no valor de R$ 7,3 bilhões. O varejo ficou em segundo lugar, mas bem abaixo, com 15 novos deals e R$ 2,3 bilhões. Pelos dados do Sling Hub, as startups de gestão aparecem em terceiro lugar, com 14 deals e aportes de R$ 1,1 bilhão.
Os números do mercado apontam que os três segmentos estão sob o olhar dos investidores e VCs aqui no país, mas isso não quer dizer que são os únicos com capacidade para crescer. Games, por exemplo, contabilizou apenas dois novos deals, que somaram R$ 660,9 milhões. E no segmento Insurtechs foram três novos deals, com investimento de R$ 357,4 milhões. Sem falar nas healthtechs, edtechs e logtechs, que aparecem praticamente em todas as listas de tendências de crescimento para 2021.
Dados do Distrito de novembro (o consolidado do ano sai nesta quarta-feira) apontam que 2020 foi o ano com maior número de fusões e aquisições no mercado brasileiro. Foram 143 movimentações, mais do que o dobro do realizado em 2019, quando ocorreram 63 aquisições. Pelo levantamento, fintechs (20), adtechs (19) e retailtechs (17) ficaram no Top 3 do interesse das grandes companhias. No varejo, que saltou este ano em participação, puxado pela pandemia, o Magazine Luiza comprou mais de cinco startups, mas a movimentação também foi feita pela HDI e pela Via Varejo.
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