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Madrid, Espanha: país europeu discute semana mais curta de trabalho
GESTÃO

Por produtividade em alta, semana com quatro dias úteis vira tendência

Espanha considera dar subsídio a empresas que estabelecerem a semana reduzida de trabalho em todo o país

A Espanha está discutindo a redução da semana de cinco para quatro dias úteis. Uma primeira proposta neste sentido foi apresentada ao governo e consistia em diminuir a carga semanal de trabalho em oito horas, sem redução de salário. As empresas que optassem por esta mudança receberiam subsídio estatal para não evitar prejuízo. O projeto acabou rejeitado pelo governo, mas a pauta segue em alta no Ministério do Trabalho. 

Pablo Iglesias, líder do partido Podemos e um dos políticos mais influentes da Espanha, tem a “reforma trabalhista para o século XXI” como meta. E, nessa questão, deve ter o apoio do presidente Pedro Sanchez. A ideia é que um novo estatuto do trabalho reorganize completamente a jornada de trabalho e equilibre com os tempos de ócio e de cuidados pessoais no país, para aumentar a produtividade dos trabalhadores, melhorar a saúde física e a mental, permitir a qualificação continuada da força de trabalho e reduzir o impacto das empresas no meio ambiente. 

Embora seja o primeiro país a pensar este tema em escala nacional, não se trata de uma iniciativa isolada, especialmente ao olhar para o universo corporativo. Nos últimos anos, algumas empresas pelo mundo adotaram semanas reduzidas de trabalho. A maioria delas afirma que o experimento traz vantagens claras de negócio. Em entrevista à BBC, especialista da Universidade de Oxford diz que todos os estudos sobre o tema apontam para ganho em produtividade. 

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