Para quem é de fora do mundo dos anjos e dos fundos, investir em uma startup era algo distante até que surgiu o equity crowdfunding. A modalidade de investimento vem ganhando espaço no Brasil ao permitir que as empresas realizem ofertas públicas para que investidores menores as apoiem em troca de uma participação nos negócios. O formato é visto como uma forma de democratizar o acesso aos investimentos nessas empresas inovadoras. Desde a regulação, em 2017, os números têm crescido tanto do ponto de vista de valor investido quanto de investidores. Ainda em 2022, devem ser publicadas as novas regras do equity crowdfunding e as perspectivas são positivas apesar das dificuldades econômicas enfrentadas pelo país.
Cofundadora e CEO da plataforma de equity crowdfunding, Kria, Camila Nasser, acredita que esse é um mercado a ponto de deslanchar. “O Brasil é um dos principais hubs de potencial de empreendedorismo no mundo. Temos muitas ineficiências para se trabalhar e gente boa e capacitada para atuar nessas ineficiências. Além disso, existe um mercado consumidor gigantesco. Tínhamos a percepção que muita gente queria poder participar desse tipo de negócio, mas se alguém espera o IPO de uma startup para entrar na empresa, essa pessoa acaba perdendo grande parte da valorização da companhia. Imagina se os investidores pequenos pudessem entrar no negócio antes. A criação da Broota seguiu muito essa visão”, explica a empreendedora.
De fato, cada vez mais pessoas têm se interessado pela oportunidade, o que reflete no crescimento do volume de investimento. De acordo com dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), foram captados pouco mais de R$ 84,4 milhões por meio do crowdfunding de investimento em 2020, um aumento de 43% em relação aos cerca de R$ 59 milhões de 2019. O valor é 10 vezes maior que os R$ 8,34 milhões captados em 2016, um ano antes da regulamentação da modalidade pela autarquia.
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