No ano passado, a explosão de inovação aberta que se seguiu à chegada da pandemia, trouxe consigo a constatação de que: 1) inovação era e continua sendo uma prioridade das empresas; 2) sem inovação, uma organização pode ter seu futuro ameaçado; 3) a inovação aberta pode ampliar o espaço para a criação de valor. “Em uma crise, a inovação aberta pode ajudar as organizações a encontrar novas maneiras de resolver problemas urgentes e, ao mesmo tempo, construir uma reputação positiva”, escreveu o professor da EMST Berlin Linus Dahlander em sua defesa “Why Now Is the Time for Open Innovation”. Mas e se o guarda-chuva “open” fosse aplicado à estratégia da organização?
Os métodos de inovação aberta também podem ser aplicados em um nível mais geral e estratégico. Ao transformar os colaboradores em potenciais estrategistas, a organização adota também uma postura mais transparente e engajadora, como explica o professor Samir Lófti, da Fundação Dom Cabral. "A estratégia sempre teve uma característica exclusiva, para poucos, e do outro lado, um componente de segredo. ", diz ele no podcast da The Shift. "Hoje as pessoas conhecem o modo de tomar decisões estratégias, está muito banal. Hoje aspectos mais subjetivos, como os sentimentos das pessoas. Os estrategistas somos todos nós, do CEO aos colaboradores".
O livro “Open Strategy: Mastering Disruption from Outside the C-Suite” de propõe em parte a responder essa pergunta ao analisar como organizações estão abrindo iniciativas estratégicas para envolver funcionários, especialistas, empreendedores, fornecedores, clientes e até mesmo concorrentes. Escrito por Christian Stadler, Julia Hautz, Kurt Matzler e Stephan Friedrich von den Eichen, o livro traz ferramentas para cada um dos três estágios da formulação de estratégias – geração de ideias, formulação de planos e implementação – e propostas de participação digital e um workshop com uso de gamificação. Inclui ainda uma pesquisa com 200 líderes de companhias, mostrando que embora as técnicas de estratégia aberta tenham sido implementadas em apenas 30% das iniciativas, essas mesmas iniciativas geraram 50% de suas receitas e lucros.
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