Que o mercado de criptomoedas está cada vez mais popular no Brasil, não é novidade. Apenas em 2021, os brasileiros importaram US$ 4.270 bilhões em criptoativos no exterior. O cenário global também é favorável: a capitalização de mercado mundial de criptoativos ficou na casa dos R$ 13 trilhões na manhã desta terça-feira (19/10), segundo o CoinMarket Cap. A movimentação do segmento tem atraído empresas e investidores com o desejo de surfar nessa onda. Em julho, a brasileira Mercado Bitcoin se tornou o primeiro unicórnio de cripto da América Latina após receber uma rodada de US$ 200 milhões do Softbank. Já o BTG Pactual será o primeiro banco brasileiro a lançar uma plataforma própria de criptomoedas, a Mynt.
A tendência é que outras instituições financeiras tradicionais sigam o exemplo do banco de investimentos. “Vemos a criação da plataforma do BTG como algo positivo e natural. Os bancos que ainda não fizeram esse movimento vão fazer e, eventualmente, estarão atrasados porque esse é o futuro. Esse é um mercado muito profundo, que só tem para onde crescer e vai demandar estruturas bastante específicas e customizadas. Existe mercado para as Exchanges e para os grandes bancos também”, analisa o diretor-executivo da Associação Brasileira de Criptoeconomia (Abcripto), Rodrigo Monteiro.
Outros players da indústria também veem a entrada do BTG no mundo das plataformas de cripto como algo natural e positivo. Na visão de Wendel Smith, especialista em cripto e Product Owner da Vector, esse é o início de uma nova era do mercado brasileiro. “Esse passo do BTG passa a mensagem que o maior banco de investimento da América Latina está 'dizendo que cripto é bom'. Acabou a época que banco não mexe com cripto. A nova plataforma dá uma chancela de que o investidor comum pode ficar tranquilo em investir nesses ativos”, afirma Smith.
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