Estratégia não existe! Assim disse o famoso pesquisador Henry Mintzberg, ao lembrar que ninguém jamais tocou ou viu uma estratégia empresarial, pois se trata de um conceito abstrato, que está nas mentes das pessoas. Mas a pergunta que fica é: quais pessoas?
Quando pensamos em planejamento estratégico, a imagem clássica é de uma reunião fechada, envolvendo membros do conselho de administração, presidentes, vice-presidentes e/ou diretores, as grandes “cabeças pensantes” que se refugiam em um lugar privado e decidem o futuro das demais pessoas que se relacionam com a empresa. Além de ser exclusiva, essa estratégia é geralmente guardada a sete chaves, pois representa o segredo do sucesso no mercado.
Acontece que quatro principais fatores estão alterando essa prática de fazer estratégia. Primeiro, a crescente internacionalização observada desde os anos 1990, que faz com que as empresas multinacionais deem mais valor para iniciativas autônomas e descentralizadas de subsidiárias. Segundo, grandes escândalos e crises financeiras, que aumentaram as pressões regulatórias em direção à maior transparência das empresas. Terceiro, o conhecimento em estratégia se proliferou e banalizou, fazendo com que a racionalidade instrumental dê lugar a aspectos mais subjetivos e relacionais. Finalmente, as novas tecnologias de comunicação, permitindo que a estratégia seja criada, editada e compartilhada por muitas pessoas.
Tais tendências fazem com que a estratégia aberta seja uma prática cada vez mais comum nas empresas, o que significa, de um lado, ser mais transparente, dando visibilidade interna e externa sobre o processo de planejamento, com compartilhamento de ideias e de conhecimento. Por outro lado, estratégia aberta também significa ser mais inclusivo, encorajando o envolvimento, aprendizado e compartilhamento entre diversas partes interessadas, internas e externas às empresas. Os benefícios observados pelas empresas que mudam suas práticas da estratégia, de fechada para aberta, são vários, como a melhoria na qualidade das decisões e no comprometimento das pessoas.
Contudo, conforme nos ensinou Isaac Newton, toda ação tem uma reação, e os críticos da prática de abrir o planejamento estratégico argumentam que isto poderia acarretar perda de controle. Então, a outra pergunta que fica é: controle de quem?
Revolução e evolução devem atuar como maneiras complementares de promover a adaptação das empresas em seus mercados de atuação
O discurso da estratégia é recorrente em organizações de todo o tipo, principalmente nas empresas
A estratégia vai muito além das escolhas sobre como uma empresa deve se posicionar para obter retornos acima da média
Comece a enxergar estratégia como “profissão”, que exerce importante papel em nossa sociedade
Estratégia aberta: mais transparência, maior inclusividade e compartilhamento entre os stakeholders
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