A teoria da “destruição criativa” de Joseph Schumpeter, sugere que os ciclos de negócios operam sob longas ondas de inovação. A destruição criativa desempenha um papel fundamental no empreendedorismo e no desenvolvimento econômico. À medida que os mercados passam por disrupções, os principais grupos de indústrias têm efeitos na economia que são desproporcionais.
Dois exemplos rápidos: o advento e expansão das ferrovias remodelaram completamente a maneira como as pessoas viviam, com o agrupamento em cidades e ao longo dos trilhos. O comércio sofreu um impacto enorme, pois os produtos podiam chegar mais longe e mais rápido. Agora pense na internet e em tudo o que mudou desde então: da mídia ao varejo, a forma como consumimos notícias, produto, nossa expectativa e modo de olhar o mundo, o fato de que cada smartphone hoje é uma central conectada.
A teoria da destruição criativa se apoia em três fundamentos:
As informações estão mais centralizadas do que nunca, com as Big Techs dominando o tráfego de pesquisa global, redes sociais e publicidade. Organizações como Alphabet (Google), Amazon, Apple e Facebook têm o poder de controlar preços e expulsar concorrentes – basicamente, comprando outras companhias.
No infográfico da Visual Capitalist, é possível ver o impacto dos ciclos de inovação nas economias desde 1785 e como esses saltos foram “encurtando” com o passar do tempo.
Desde a primeira onda da Revolução Industrial, que nos trouxe têxteis e energia hídrica, até a chegada da Internet na década de 1990, podemos ver como a energia da água foi fundamental para a fabricação de papel, têxteis e produtos de ferro na primeira onda. Na segunda onda, aproximadamente entre 1845 e 1900, vieram as ferrovias, vapor e aço. A indústria ferroviária – que impactou outros setores, como petróleo, aço e cobre – avançou para a criação de monopólios.
O surgimento da luz elétrica e da comunicação por telefone estão no centro da terceira onda, que dominou a primeira metade do século XX. Entram aí a linha de montagem de Henry Ford, que transformou a indústria automobilística, que abriram espaço para o surgimento das metrópoles. E, na quarta onda, a aviação mudou tudo encurtando ainda mais as distâncias entre cidades, estados, países.
A Internet mudou o jogo da informação: dos discursos políticos aos noticiários, a forma de consumir conteúdo se transformou para sempre – marcando a quinta onda. Inaugurou uma nova fronteira para a globalização, basicamente em que não há fronteiras, apenas uma questão de acesso e tecnologia.
E a sexta onda? Ela é marcada pela Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT), robótica e drones, machine learning e o que mais está borbulhando neste momento. A automação de sistemas, análise preditiva e processamento de dados já têm um impacto enorme na nossa vida, nas organizações e neste mundo cada vez mais digitalizado. O tempo para concluir as tarefas pode mudar de horas para até segundos (alguém aí falou em computação quântica?).
A expectativa é que a Clean Technology nos ajudará a solucionar os problemas criados pelas ondas anteriores e que resultaram em questões complexas, inclusive de sobrevivência. Custos mais baixos em energia solar e eólica também são vantagens de eficiência.
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