s
ECONOMIA

SPAC cria atalho para mercado de ações e vira tendência nos EUA

Em 2020, 145 companhias fizeram IPO com o propósito de adquirir outras empresas e, assim, promover um caminho alternativo para a bolsa de valores

Por João Ortega 20/10/2020

O mercado de ações nos EUA foi infestado este ano por empresas que não vendem produto algum ou realizam qualquer tipo de serviço. Chamadas de SPACs, são companhias fundadas com o único propósito de fazer IPO, levantar capital e, então, adquirir uma outra empresa com alto potencial de crescimento. No fim da transação, a organização adquirida passa a ser negociada em bolsa, sem transitar pelo longo processo de escrutínio da sua operação necessário no IPO tradicional.

Só em 2020, 145 SPACs abriram capital no país, levantando um total de US$ 55 bilhões. Em média, cada SPAC obteve US$ 382 milhões no processo. É comum que a empresa adquirida seja avaliada em pelo menos o dobro do que o valor obtido com a abertura de capital. Ou seja, os negócios realizados neste modelo devem movimentar mais do que US$ 100 bilhões ao longo dos próximos meses.

A tendência de crescimento deste formato é clara: no ano passado, 59 SPACs abriram capital nos EUA. Em 2010, foram apenas 7 processos do tipo. Desde então, empresas conhecidas pelo público foram adquiridas neste modelo e passaram a ser negociadas em bolsa: Burger King, Virgin Galactic e Nikola Corporation.

Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.

Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.

É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.

Crédito movido a algoritmos

Entrevista

Crédito movido a algoritmos

Crédito, um dos recursos mais procurados nesse momento, é o que move a Weel, uma startup "mezzo brasileira, mezzo israelense" que, em menos de 4 anos, tornou-se uma estrela no mapa de fintechs locais

Por Silvia Bassi
CFOs trabalham com múltiplos cenários para Covid-19

Economia

CFOs trabalham com múltiplos cenários para Covid-19

Pesquisa do Gartner aponta que os diretores financeiros estimam uma queda de pouco menos de um terço devido ao impacto da pandemia, mas muitos enxergam cenários bem mais pessimistas

Por Redação The Shift
Open Banking no Brasil: enfim, a regulamentação

Mercado

Open Banking no Brasil: enfim, a regulamentação

Uma das apostas do Banco Central para baixar a taxa de juros cobrada pelos bancos e incentivar a competição no mercado de crédito, depende do compartilhamento de dados dos clientes

Por Redação The Shift