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O ESG está vivo: líderes priorizam, empresas monetizam (Crédito: Freepik)
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ESG em evolução: menos discurso, mais valor tangível

Apesar da percepção de recuo, o ESG está se transformando. Dados mostram que líderes priorizam o tema e empresas capturam valor com IA, KPIs estratégicos e parcerias de longo prazo

Existe uma percepção pública de que as organizações reduziram seu comprometimento com ESG. Há um tanto de fato, mas muito boato nessa presunção. 

Um estudo da Eco-Business com mais de 72.000 empresas na Ásia, Europa e América do Norte mostra que, sim, as menções a ESG caíram desde 2021. Muitas empresas passaram a se referir a iniciativas ESG como “negócios responsáveis” – o que leva à ideia de encolhimento na leitura de relatórios corporativos e reuniões com stakeholders. A mudança de linguagem e a ausência de menções não refletem um recuo. Principalmente quando se olha para o perfil de quem vai tomar as decisões.

Mais de 40% dos altos executivos afirmam priorizar fatores ESG quando se candidatam a empregos, aponta um relatório da Economist Impact. Mais de 43% afirmam que aceitariam um corte salarial para trabalhar para uma empresa focada em sustentabilidade, em comparação com apenas 24% e 18%, respectivamente, dos trabalhadores juniores. E 25% consideram a atração de talentos como uma das principais prioridades de sustentabilidade nos próximos 3 a 5 anos, e 18% nos próximos 12 a 18 meses.

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