s
Mais empresas apostam na IA para contratar, mas um processo impessoal pode afastar talentos. Veja como criar uma jornada digital eficiente e humanizada (Crédito: Freepik)
TENDÊNCIAS

Contratação com IA: como criar uma experiência que atrai talentos

Do uso de chatbots à análise de currículos, empresas aceleram processos seletivos com IA. Mas como garantir que candidatos se sintam valorizados?

Mais da metade (51%) das empresas estão aproveitando a tecnologia de IA em seus processos de contratação – um número que deve ultrapassar 68% até o final de 2025. O recrutamento virtual, com uso de ferramentas de IA e automação, está otimizando a jornada do candidato e reduzindo o tempo de contratação. De acordo com dados da ResumeBuilder

  • 82% das empresas usam IA para analisar currículos
  • 69% vão empregar IA para as avaliações de candidatos
  • 64% aplicam IA para revisar avaliações de candidatos
  • 47% examinam mídias sociais ou sites pessoais como parte do processo de contratação
  • 40% empregam chatbots de IA para se comunicar com os candidatos
  • 23% usam IA para conduzir entrevistas
  • 28% das empresas usam IA para integrar novas contratações
  • Apenas 0,2% das empresas afirmam não usar IA em suas práticas de contratação

Apesar dos enormes ganhos em tempo e maior capacidade de processar candidatos, o processo de seleção e contratação virtual pode passar a ideia de que a empresa se importa menos com ele. Uma pesquisa da Korn Ferry apontou que mais da metade dos candidatos rejeita ofertas de emprego após ter uma experiência ruim no processo seletivo virtual.

Para garantir que a contratação virtual seja a melhor e mais eficiente, a Korn Ferry montou um guia, do qual destacamos algumas dicas:

  1. Adapte o processo ao tipo de vaga. O uso da automação pode ser altamente vantajoso para contratações em grande escala, em que rapidez e eficiência são essenciais. Nestes casos, chatbots podem auxiliar no preenchimento de informações, triagem inicial e agendamento de entrevistas. Já para cargos altamente especializados ou executivos, a personalização e o contato humano devem ser priorizados para evitar a impressão de um processo impessoal.
    Dica: Para posições que exigem um alto nível de qualificação, a automação pode ser aplicada apenas na etapa inicial, deixando as fases finais para interações humanas.

Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.

Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.

É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.

Por que a agenda do CEO em 2026 começa antes da Inteligência Artificial

Tendências

Por que a agenda do CEO em 2026 começa antes da Inteligência Artific...

Infraestrutura, processos e pessoas se tornam o verdadeiro teste de maturidade para escalar IA com impacto real nos negócios

Engenharia e P&D sob pressão: custos sobem, decisões atrasam

Inteligência Artificial

Engenharia e P&D sob pressão: custos sobem, decisões atrasam

Relatório global da Capgemini mostra por que tecnologia não é mais o gargalo — e como a lentidão organizacional ameaça a competitividade.

Empresas que priorizam mulheres avançam mais rápido — e o risco agora é andar para trás

Tendências

Empresas que priorizam mulheres avançam mais rápido — e o risco ag...

Dados do Women in the Workplace 2025 mostram que organizações com mais mulheres na liderança performam melhor, mas alertam para um possível retrocesso no avanço feminino

Se 2025 foi o ano do caos, 2026 será o ano do teste definitivo da governança

Segurança

Se 2025 foi o ano do caos, 2026 será o ano do teste definitivo da gov...

O ano em que ataques hackers, fraudes bilionárias, falhas de governança, bebidas adulteradas e deepfakes expuseram os limites das estruturas de segurança no Brasil e no mundo

Por Fernando Fleider
Treinar para reter: por que aprendizado virou fator decisivo para manter talentos em 2026

Tendências

Treinar para reter: por que aprendizado virou fator decisivo para mant...

Dados mostram que treinamento e desenvolvimento pesam cada vez mais na decisão de ficar ou sair de uma empresa — e que o maior gargalo não é orçamento, mas tempo para aprender

Big Ideas 2026: por que a governança vira produto no próximo ciclo da tecnologia

Segurança

Big Ideas 2026: por que a governança vira produto no próximo ciclo d...

O novo relatório da Andreessen Horowitz mostra por que dados, identidade, segurança e infraestrutura deixam de ser “bastidores” e passam a definir quem escala — e quem fica para trás