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Mercados de adivinhar o futuro? Temos!

Os chamados mercados de previsão são lugares para aferir a sabedoria da multidão. Entrar nos sites e lançar perguntas do que está no radar corporativo é um jeito diferente de coletar conhecimento

Por Silvia Bassi 26/10/2023

Em 2030, caso uma plataforma de superinteligência artificial esteja funcionando, há 27% de chance da humanidade ser varrida do mapa, segundo membros do Manifold Markets. Se você tem a curiosidade de saber a probabilidade dessa plataforma superinteligente existir até 2030, os participantes do Manifold Markets também têm a previsão: 38%.

Apostamos “não” nas duas perguntas, mas elas são uma amostra de como funcionam os prediction markets (mercados de previsão), também chamados de mercados de apostas, nos quais milhares de participantes lançam perguntas e dão seus pitacos em possibilidades de futuro, sobre todos os assuntos, esperando ganhar com seus acertos. Embora envolvam apostas, os mercados de previsão conseguem funcionar porque utilizam moedas fictícias (play money) cujo uso se limita ao jogo e que geralmente são fornecidas no cadastro.

Prediction markets não são novos — o mais antigo, segundo a Wikipedia, data de 1503, e nele as pessoas votavam em quem seria o novo Papa. Em 2004, os economistas, Paul W. Rhode e Koleman S. Strumpf, escreveram um estudo analisando a história dos mercados de previsão política, que datam de 1884. No campo político ganharam sua primeira versão eletrônica durante a eleição presidencial norte-americana de 1988: o Iowa Electronic Market, criado pela Universidade de Iowa. Esse continua funcionando, incluindo política e mercado financeiro (apostas limitadas a US$ 500 e liberadas por ser uma instituição acadêmica).

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