"Como podemos continuar usando modelos econômicos antigos quando o planeta está pegando fogo", pergunta a economista inglesa Kate Raworth, professora de mestrado de Gestão e Mudança Ambiental da Universidade de Oxford, autora do best-seller "Doughnut Economics: Seven ways to think like a 21st-century economist" e fundadora do DEAL (Doughnut Economics Action Lab), uma comunidade de práticas para novos modelos econômicos.
Na semana passada, durante o lançamento do curso gratuito para estudantes de Oxford sobre os princípios da "Economia Donut", Raworth foi incisiva sobre a necessidade de mudar as teorias econômicas que movem os negócios, usando as palavras do economista John Maynard Keynes como argumento: "Keynes disse que a economia é a arte de pensar e escolher modelos que sejam relevantes para o mundo contemporâneo. Portanto precisamos escolher modelos econômicos adequados a um mundo à beira de uma catástrofe climática e ecológica".
Para recordar: Raworth lançou a proposta de um novo modelo econômico para o século 21, que chamou de "Economia Donut" (Doughnut Economics), em 2012, durante a Rio+20 (20a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento). O modelo econômico é representado na forma de um donut, daí o nome. A proposta central é sair do modelo de crescimento constante do PIB para uma economia regenerativa, distributiva e próspera, na qual as necessidades humanas básicas e os recursos do planeta são equilibrados para garantir o bem-estar coletivo e planetário.
Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.
Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.
É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.
As empresas que, no ano passado, sofreram uma fuga de talentos poderão ter dificuldades se quiserem contratar uma nova leva de profissionais. É que os green jobs estão absorvendo esta mão-de-obra, ao mesmo tempo em que a qualifica.
Com o lançamento de um fundo de corporate venture capital de US$ 70 milhões, a Suzano sai em busca das Deep Techs para acelerar sua estratégia de "inovabilidade", explica Julio Ramundo.
Os líderes ESG podem se preparar porque, no ano que vem, finalmente, a governança ambiental e social será alçada ao papel de protagonista dos negócios. Porém, o salto para a realidade sustentável implicará em um gerenciamento muito...
Aproveite nossas promoções de renovação
Clique aquiPara continuar navegando como visitante, vá por aqui.
Cadastre-se grátis, leia até 5 conteúdos por mês,
e receba nossa newsletter diária.
Já recebe a newsletter? Ative seu acesso