Na próxima década, a tecnologia pode deixar sua posição de vanguarda para assumir um papel preponderante na competição geopolítica e de poder mundial. Condições não lhe faltam: ela permeia praticamente todos os setores da economia e determina sua dinâmica. Além disso, isto ocorre em um momento em que a geopolítica global está mudando de forma imprevisível, o que torna a autonomia em tecnologias estratégicas um tema crítico para as Nações - como é o caso da corrida pela primazia da IA entre as grandes potências em curso, atualmente.
A Conclusão consta do artigo para discussão “On the cusp for a New Era” publicado pelo McKinsey Global Institute e divulgado esta semana. Segundo o estudo, a reflexão se impõe na medida em que estamos passando por uma “combinação enervante de uma pandemia global agravada pela escassez de energia, inflação rápida e as tensões fervendo, que fazem as pessoas se perguntarem quais são as certezas que restam”. No artigo, o MGI propõe uma “conversa sobre o futuro” e sugere um quadro para imaginar a nova era a partir de uma “perspectiva tectônica” da História. E alerta: “Descobrir como responder ao momento atual e ao caminho a seguir é complexo e exige ousadia”, garante o texto, que também aconselha os líderes a não se deixarem levar pelo pessimismo.
O artigo se baseia no questionamento se – em um cenário aparentemente distópico - encontraremos o próximo motor de produtividade para impulsionar o crescimento. Para mapear as implicações econômicas, sociais, demográficas, energéticas, tecnológicas e de exploração dos recursos naturais da nova Era que se inicia, o MGI lembra que nós já passamos por períodos anteriores de inflexão e reordenamento global que resultaram na concorrência de grandes eventos: (1) o fim da Segunda Guerra Mundial (1944-1946), o período em torno da crise do petróleo (1971-1973), e a época da dissolução da União Soviética (1989-1992).
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