Entra ano, sai ano, há mais de uma década que a pergunta permanece: sua empresa está fazendo a transformação digital? De verdade, criando novos negócios de valor no modo digital pure player? Ou está só remendando pedaços do telhado? Nem adianta mais falar que a pandemia acelerou a velocidade das mudanças em pelo menos dez anos, como lembrou recentemente Satya Nadella, CEO da Microsoft, em carta aos acionistas. Se você não está correndo é porque já perdeu o ponto na curva de inflexão e seu consumidor/cliente já vai longe, seguindo outros players.
Um relatório publicado no final de dezembro pelo Boston Consulting Group (BCG) estima que 2/3 das empresas ainda não fizeram a lição de casa, e que mesmo o tamanho da fatia que está executando com sucesso a transformação digital em 2021 (35%) teve crescimento ínfimo comparado a 2020 (30%). E quem está falhando, aponta o BCG, está errando principalmente na construção de 3 habilidades que garantiriam vantagem competitiva: excelência nas experiências do consumidor, produtividade operacional e crescimento a partir da inovação.
As empresas estão vivendo em um "paradoxo da informação-ação" (information-action paradox), acreditam os editores da Harvard Business Review. Explico: para muitas pessoas em cargos de liderança, os sinais de tendências disruptivas identificados no mercado não formam um bolo de dados suficiente para convencer os stakeholders, mas quando esse volume de dados atinge o tamanho considerado suficiente, o ponto de virada já passou, a oportunidade encolheu, a concorrência já pegou a ideia e várias startups já atropelaram aquele incumbente. E novos sinais de mudanças disruptivas aparecem, e aí começa tudo de novo.
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