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Crédito: Chris Montgomery/Unsplash
TRABALHO REMOTO

Trabalho remoto: mais estressados, um pouco mais empáticos

Estudos apontam que a separação entre vida profissional e vida pessoal praticamente desapareceu com a pandemia

Por Soraia Yoshida 16/10/2020

Pergunte (virtualmente) a quem quiser: a pandemia fez um estrago na vida das pessoas. Estudos como o Work Productivity Trends da Microsoft, que se apoia em ferramentas da companhia, mostra que a distinção entre vida pessoal e trabalho praticamente desapareceu e as comunicações entre funcionários dobraram no período das 17h à meia-noite. O estudo traz as seguintes colocações:

  • Trabalhadores acima de 40 anos estão lidando melhor com o trabalho remoto. Os trabalhadores baby boomers e da Geração X, no geral, estão equilibrando as responsabilidades pessoais e profissionais melhor no esquema remoto melhor do que seus colegas millennials e da Geração Z
  • A empatia e compreensão em relação à situação dos colegas aumentou. Entender que todos estão enfrentando desafios, muitos com crianças em casa e sem um espaço adequado para trabalhar não é difícil.
  • Videochamadas são exaustivas. O cérebro humano é construído de tal maneira que aprende com as interações pessoais, a linguagem do corpo. Nas calls diárias, é mais difícil “entender” o que os outros estão expressão, por isso é importante tentar ter chamadas mais curtas ou com intervalos.

A quebra no fluxo casa-trabalho-casa fez com que uma boa parte da força de trabalho tenha aumentado sua carga horária. No estudo AI@Work Study 2020, realizado pela Oracle em parceria com Workplace Intelligence, 52% disseram que estão trabalhando mais no esquema remoto, enquanto 35% chegam a fazer mais de 40 horas extras no mês. De fato, 41% disseram que não há mais distinção entre vida profissional e vida pessoal.

 

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