A busca dos cientistas e empreendedores por digitalizar todo e qualquer elemento da sociedade chegou ao corpo humano. A Internet dos Corpos é uma tendência real no mundo da tecnologia, com dispositivos associados às pessoas para conectá-las aos demais aparelhos da rede. Nesse sentido, muito se fala na interface cérebro-máquina, que é a conexão direta entre o cérebro e um computador. Este campo de estudo tem entre suas referências o brasileiro Miguel Nicolelis e a Neuralink, uma das startups de Elon Musk.
Em contraste, a área de pesquisa em torno das tatuagens inteligentes se mostra tão promissora quanto pouco explorada. De cara, surge como uma opção menos invasiva e mais barata do que conectar um cérebro humano a um dispositivo externo. O primeiro estudo publicado sobre o tema data de 2011, com a ideia de inserir microsensores na pele de pacientes, como uma tattoo temporária. Desde então, muitas ideias surgiram na academia e no ecossistema de inovação, mas poucas chegaram ao mercado.
Hoje, os avanços na área são liderados pelo setor de saúde. Pesquisadores da Universidade de Harvard e do Massachusetts Institute of Technology (MIT) desenvolveram em 2017 uma tinta de tatuagem que muda de cor quando o usuário está desidratado, no caso de um atleta, ou quando o nível de açúcar no sangue fica baixo para um diabético. Nan Jiang, uma das líderes da pesquisa, afirma que o projeto visa inspirar artistas e cientistas para o potencial das tatuagens inteligentes, mas questões éticas precisam ser discutidas sobre carregar informações pessoais de saúde à vista.
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