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A professora Débora Garofalo, a primeira brasileira a ficar entre os dez mais do Prêmio Global Teacher Prize, o Nobel da Educação Crédito: Divulgação/Varkey Foundation
INOVAÇÃO

Robótica para uma educação humanizada

Primeira brasileira a figurar na lista dos dez mais do Global Teacher Prize, o Nobel da Educação, Débora Garofalo agora leva o projeto de robótica com sucata para a rede estadual de São Paulo

Por João Ortega 28/08/2020

Em uma escola pública na Zona Sul de São Paulo, estudantes do ensino fundamental transformam lixo recolhido das ruas da comunidade onde vivem em protótipos de robôs. O projeto interdisciplinar na educação básica levou a professora Débora Garofalo a ficar entre as dez finalistas do milionário prêmio Global Teacher Prize no ano passado.

Unir tecnologia e sustentabilidade, resolver um problema real da sociedade e aumentar a autoestima das crianças são só algumas das virtudes do trabalho idealizado por Débora em 2015. A iniciativa rendeu 13 premiações nacionais e internacionais, aumentou o desempenho da escola no IDEB em um ponto, diminuiu em 93% a evasão escolar e retirou mais de uma tonelada de lixo das ruas.

Hoje, Débora Garofalo é responsável por gerir o ensino de tecnologia na Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (SEE SP), onde impacta diretamente a vida de 2,5 milhões de estudantes por meio do programa Inova Educação. A educadora defende a metodologia de resolução de problemas, inerente aos processos de inovação tecnológica, para transformar alunos em protagonistas do próprio aprendizado.

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