Primeiro, Nova York aprovou uma lei regulando o uso da inteligência artificial para contratações, com início de vigência previsto para 2023. Depois, empresas do porte da American Express, Deloitte, General Motors, IBM, Mastercard, Nielsen e Nike, decidiram fundar a Data and Trust Alliance, dedicada à combater o viés algorítmico em seus processos de contratação. Agora, o Fórum Econômico Mundial acaba de lançar o seu “kit de ferramentas” para promover o uso responsável de IA pelo pessoal de Recursos Humanos”.
O interesse do RH em ferramentas de IA é crescente. Mas também é crescente a apreensão de que em vez de ajudar a gerenciar talentos de maneiras mais eficazes, justas e eficientes, a tecnologia provoque efeito contrário, aumentando os riscos operacionais, legais e de reputação. Os desafios passam por 5 pilares básicos para aplicações de IA - transparência, explicabilidade, justiça, robustez e privacidade -, bem como exemplos de IA confiável.
Todos precisam ser cautelosos com as práticas de triagem automatizada para recrutamento e seleção. Mas a IA está cada vez mais presente em toda a jornada do empregado, do onboarding ao offboarding. Prova disso: 85% dos mais de 14 mil participantes da pesquisa anual da Oracle sobre IA no trabalho desejam hoje que a tecnologia ajude a definir seu futuro e impressionantes 82% acreditam que os robôs podem apoiar o desenvolvimento de suas carreiras melhor do que os humanos. Além disso, 75% fariam mudanças na vida com base nas recomendações do robô. E muitos acreditam que a IA tem a capacidade de potencializar suas experiências.
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