Quando mulheres e meninas não têm acesso à internet, a economia perde. Quanto? De acordo com o relatório “The Costs os Exclusion: Economic Consequences of the Digital Gender Gap“, divulgado pela World Wide Web Foundation, 32 países subdesenvolvidos e em desenvolvimento perderam US$ 1 trilhão nos últimos dez anos ao não ajudar mais mulheres a se conectar. Entre esses países estão Índia, Nigéria e Filipinas.
Nesses países, aponta a fundação, pouco mais de um terço das mulheres teve acesso à Internet, em comparação com quase metade de todos os homens. E ainda que a conectividade represente um papel cada vez mais importante nas nossas vidas, essa divisão não dá sinais de diminuir. Vale lembrar que com a chegada da pandemia, a internet representou a possibilidade de educação à distância, fazer pedidos para evitar contato direto e até entender quais os cuidados para saúde. E no dia a dia representa oportunidades de emprego e desenvolvimento pessoal e profissional. Na última década, a diferença entre o número de mulheres e homens online caiu apenas meio ponto percentual, afirma a pesquisa da Web Foundation.
Ampliar as oportunidades de conexão para mulheres deveria ser uma prioridade das nações que buscam recuperar suas economias do choque da Covid-19, segundo o relatório. A World Wide Web Foundation foi criada pelo cientista de computação Tim Berners-Lee, o mesmo que criou a World Wide Web.
Não é o único estudo que aponta desigualdades de gênero. De acordo com um estudo global recente, as mulheres casadas não ganham o mesmo valor que seus maridos. Mesmo nos países nórdicos, que possuem os níveis mais baixos de desigualdade entre os gêneros, os ganhos das mulheres ficaram 50% abaixo. Uma das razões: as mulheres desempenham a maior parte do trabalho doméstico e dos cuidados não remunerados.
De acordo com um relatório da Organização Internacional do Trabalho de 2018, as mulheres desempenham 76,2% do total de horas de trabalho não remunerado, mais de três vezes mais que os homens. Na Ásia e no Pacífico, esse índice sobe para 80%.
O novo relatório só traz más notícias? Não. A desigualdade intrafamiliar diminuiu 20% entre 1973 e 2016, as quatro décadas que os pesquisadores estudaram. Mas ainda está longe de ser uma boa notícia.
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