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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Poderes e limitações dos robôs

Daniela Rus, roboticista e diretora do MIT CSAIL em parceria com Gregory Mone mostram como a robótica pode auxiliar a humanidade no futuro em um novo livro.

Há hoje mais 3,1 milhões de robôs trabalhando em fábricas — embalando mercadorias, montando produtos, monitorando a qualidade do ar e muito mais. “Há uma revolução robótica em andamento”, afirma Daniela Rus, roboticista e diretora do MIT Computer Science and Artificial Intelligence Laboratory, em seu novo livro, "The Heart and the Chip: Our Bright Future With Robots”, escrito em parceria com o escritor científico Gregory Mone. "Se essa revolução for conduzida de forma correta e inteligente, as máquinas inteligentes terão o potencial de melhorar a qualidade da vida humana de forma tão drástica quanto o arado", escrevem.

Na opinião de Rus, os robôs podem dar “superpoderes” aos humanos. Levar nossa visão, audição, tato e até mesmo olfato a locais distantes e vivenciar esses lugares de uma forma mais visceral. As possibilidades são infinitas e infinitamente emocionantes. “O que escolhermos fazer com eles definirá o seu impacto e valor. E podemos escolher fazer coisas incríveis.”

O que a robótica realizou na última década é impressionante, mas o que estamos preparados para fazer nos próximos 20 anos é ainda mais emocionante, segundo Ros. Na verdade, estamos apenas começando. Hoje, robôs já podem ser construídos para realizar tarefas específicas repetidamente com uma precisão fenomenal. Mas mesmo os robôs mais avançados ainda não lidam tão bem com incertezas ou mudanças imprevistas. E isso tem muita a ver com as tecnologias usadas na sua construção:

  • a robótica — que põe a computação em movimento ao dar a um sistema de computação um corpo físico e móvel. Imagine o seu smartphone com rodas, asas ou até mesmo uma mão.
  • a inteligência artificial — que os capacita a tomar decisões em áreas muito específicas e focadas. Nesse momento, por exemplo, pesquisadores estão usando IA Generativa e outras técnicas para ensinar novas habilidades aos robôs — incluindo tarefas que eles poderiam realizar em residências.

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