Para CEO da BossaBox, força de trabalho líquida é tendência no mercado

Se 2020 foi cruel com empresas de diversos setores, para a BossaBox o ano terminou com mais que o dobro de faturamento do que 2019 e o anúncio de uma rodada de investimento de R$ 8 milhões. A startup de squad-as-a-service, que conecta profissionais de tecnologia a grandes empresas, ainda teve seu CEO reconhecido pela Forbes como um dos brasileiros mais inovadores com até 30 anos de idade. 

“Temos toda a clareza de que este prêmio é para toda a equipe da BossaBox”, revela André Abreu em entrevista exclusiva. Os resultados colhidos pela startup em 2020 são fruto de um posicionamento estratégico que já previa a relevância da transformação digital no segmento enterprise. “Quando o processo de transformação digital é bem sucedido, traz impacto positivo para os três principais stakeholders de uma empresa: os acionistas, os colaboradores e os clientes”, diz. 

A BossaBox tem um marketplace altamente controlado em que profissionais de tecnologia são divididos em squads e contratados para projetos pontuais em grandes empresas. São 12 mil freelancers profissionais (prolancers) cadastrados na plataforma, que une previsibilidade e recorrência de renda à flexibilidade e autonomia de trabalho.